segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Finalmente, está pronto!

Bom, como prometido, o Sétima Arte foi reformado, renomeado, repintado e reendereçado!
Com um formato bem mais dinâmico, clean e interessante, o blog vai com certeza suprir as necessidades de vocês cinéfilos que tem me acompanhado nessa trajetória!

O endereço do novo blog é http://royalcomqueijo.wordpress.com
Vocês sabem o porque do nome?
Visitem o novo blog que, em breve, estará recheado de novidades!

Muito obrigada a todos!
Beijos!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sob Construção

Bom, eu sei que tem um tempão que eu estou prometendo reformar o blog, mas a verdade é que ele vai mudar um pouco o formato, vai ter mais variedades, imagens e mais participação.
Maaaas como nao faz sentido tirar ele daqui se ele não for ficar melhor, certo?
Entãaao tendo dito isto, aproveito pra reforçar que a nova versão está em processo de elaboração e que, assim que eu estiver satisfeita e ele estiver no nível dos leitores que tem a paciência de vir aqui ler minhas wannabe críticas, ele será lançado e eu vou deixar o endereço aqui!
Por enquanto, visitem o meu oooutro blog, de animação: http://animationnow.wordpress.com/
Muito obrigada mais uma vez pela compreensão e paciência!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cinema 2009


Bom, já que 2009 vai ter que acabar sem o blog ter sido reformado ainda, acho que é legal fechar com um vídeo que minha amiga Thais Maia me mandou. O vídeo é muito bacana e mostra os filmes que foram lançados este ano. Só clicar na imagem que vocês assistem.
Quantos filmes voces reconhecem? Quantos vocês viram? Quantos gostaram?
Um feliz Ano Novo, cheio de muito cinema e, com alguma sorte, um novo e fresco Sétima Arte para o ano que vem!
Obrigada!



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Inglorious Basterds


Para começar eu gostaria de dizer que o blog vai, em breve, mudar de endereço e ser reformado. Vou transferir aos poucos as críticas para lá e espero ter mais dedicação e notícias para postar pra vocês.


Ficha Técnica:

Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds) EUA 2009

"Once upon a time, in Nazi-ocuppied France..."

Diretor: Quentin Tarantino

Escritor: Quentin Tarantino

Estúdio: Universal Pictures

Elenco: Brad Pitt, Diane Krueger, Christopher Waltz, Mélanie Laurent, Eli Roth.


Na França ocupada pelos nazistas, um Coronel alemão conhecido como o "caçador de judeus" assassina uma família inteira e planta a semente da vingança no coração da jovem judia Shosanna. Alguns anos depois, um grupo de militares americanos conhecido como "Bastardos Inglórios" está aterrorizando qualquer pessoa que apareça com um uniforme nazista. Estas duas histórias encontram um ponto em comum quando toda a liderança nazista, incluindo Hitler, Goebbls, Goering e Bormann, resolve ir a uma premiére do filme alemão "Orgulho da Nação".

Os filmes de Tarantino são, acima de tudo, escancarados. Nos créditos iniciais, muito similares aos de Kill Bill e Pulp Fiction, já se nota um toque da mente do diretor, toque que permanece durante todo o filme. A história também se adapta à costumeira "loucura" de Tarantino, que explora no melhor estilo do humor negro, um dos sentimentos mais controversos e primitivos tanto do cinema quanto da vida real: a vingança.

Ao contrário da maioria dos filmes de guerra, Bastardos não tem tanta ação embora tenha violência de sobra. Ao invés de priorizar grandes planos e imagens aéreas, Tarantino aposta no íntimo de cada personagem, se utilizando de muitos closes, diálogos longos, e cenas extensas. Os diálogos são densos e perfeitamente dosados em humor, ameaça e estilo. Os silêncios desconfortáveis de quando um assunto termina e a tensão provocada pelo medo na época do nazismo também estão presentes em quantidades absolutamente calculadas, conferindo realidade a um filme tão irrealista.

Logo no início, já percebemos que a realidade retratada no filme é paralela e alternativa à verdadeira realidade da Segunda Guerra Mundial. Hitler é um palhaço nas mãos dos grandes oficiais - e grandes atores - que o cercam. Brad Pitt está impecável como o ultra-americano Tenente Aldo Raine, que lidera os Bastardos. Seu ar de patriota primitivo é convincente e charmoso ao mesmo tempo. Todos os integrantes dos Bastardos tem presenças marcantes, ainda que possuam poucas falas. Diane Krueger brilha em sua aparição breve e mesmo sua beleza estonteante não é capaz de tirar o foco do seu talento.

O verdadeiro brilho no filme porém é o ator austríaco Christopher Waltz, que interpreta o "Caçador de Judeus" Cel. Hans Landa. Fluente em alemão, francês, inglês e italiano, tanto o ator quanto o personagem impressionam o público com as habilidades linguísticas e sua incrível capacidae de intimidar o inimigo sendo simpático e sorridente, em uma alegoria de um palhaço psicótico. Eu estragaria a surpresa se contasse mais detalhes da performance de Landa, mas basta dizer que mesmo o elenco de peso não foi capaz de distrair o público deste relativamente desconhecido ator.

Outro trunfo do filme é o respeito que Tarantino demonstra pela línguas locais. Uma mistura rápida de francês, inglês e alemão, Bastardos é bem sucedido em imergir o espectador na realidade criada por Tarantino, por mais desconexa e absurda que ela possa parecer. O filme é extremamente emocional, violento, político e bem.. Tarantino. Os cenários belíssimos e a fidelidade à paisagem de guerra da França ocupada ajudam a criar um pano de fundo para os dramas pessoais de cada personagem e todos estes elementos unidos são bem sucedidos em criar uma história inteligente, original, supreendente e divertida, ao mesmo tempo em que provoca choque e reflexão. Embora seja um retrato distorcido da Segunda Guerra, Bastardos Inglórios é um retrato perfeito do cinema inventado por Tarantino. Qualquer que este seja.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pixar anuncia seu primeiro longa com protagonista feminina


A Pixar Animation Studios, propriedade da Walt Disney Company, anunciou o próximo longa metragem de animação a ser realizado pelo estúdio.

O anúncio aconteceu na D23 Expo, que terminou na semana passada. A D23 Expo é uma exposição que leva o nome da comunidade oficial de fãs Disney, e contou com a presença de grandes nomes da empresa e dos estúdios, além de celebridades e milhares de fãs.

John Lasseter, Diretor Criativo e co-fundador da Pixar, anunciou que, em Dezembro de 2011 eles lançarão o filme "The Bear and the Bow", que terá direção de Brenda Chapman, de "O Rei Leão" e "O Príncipe do Egito".

A história é sobre Merida, uma jovem escocesa que, embora seja filha da realeza, prefere se rebelar para se tornar uma arqueira. As escolhas de Merida acabam por colocá-la em perigo e ela deve lutar contra uma maldição que ameaça o reino dos seus pais.

O elenco terá Reese Witherspoon, Emma Thompson e Billy Connolly.

Já estão ansiosos?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Up

Ficha Técnica:
Up - Altas Aventuras (Up) EUA 2009

Diretores: Pete Docter e Bob Peterson (co-diretor)

Escritores: Pete Docter e Bob Peterson

Estúdio: Walt Disney Pictures/Pixar Animation Studios

Elenco: Edward Asner, Christopher Plummer, Jordan Nagai, Bob Peterson, John Ratzemberger

Em Up, um velho senhor chamado Carl Fredericksen, resolve realizar o sonho de sua esposa e colocar sua casa no topo do paraíso das cachoeiras, na América do Sul. Para isso, Carl amarra sua casa a milhares de balões e inicia uma aventura muito além das proporções que ele tinha imaginado, na companhia de um escoteiro insistente, um cachorro falante e um pássaro gigante.

Nas palavras de Jon Favreau "está na hora da Disney ganhar um Oscar de melhor filme por Up". A Pixar conseguiu mais uma vez trazer à tona o talento extraordinário dos seus artistas, com mais uma história original, bela e surpreendente.

O estúdio manteve o padrão de heróis nada convencionais que passou por peixes, monstros, brinquedos, insetos e robôs, criando adoravelmente rabugento e obviamente humano Carl Fredericksen.

Pete Docter, o gênio por trás de Os Incríveis, se aliou a Bob Peterson (em sua primeira experiência como co-diretor) e ambos provaram que, como a Pixar sempre diz, investir em novos talentos vale a pena. Receosos de que, com tantos sucessos, o estúdio possa cair na "mesmice", os executivos da Pixar estão sempre dando cargos de direçaõ para novas pessoas, dando oportunidade para que todos executem suas idéias.
O resultado de Up é um espetáculo de cores, sons, sentimentos e humor. A história é, mais uma vez, sobre a superação dos próprios limites, a descoberta do amor e da amizade. E, por mais clichê que esta fórmula possa parecer, com a criatividade dos gênios da Pixar, ela adquire proporções épicas e fantásticas, elevando a animação às mesmas alturas da casa do protagonista.

Os primeiros minutos do filme são dedicados a fazer o espectador entender as razões do personagem, com uma sequencia delicada e emocionante e que acaba por se tornar a maior lição de todas: a vida é uma aventura. Mas, não fosse a obsessão de Fredericksen de realizar o sonho da esposa, ambos admiradores de um aventureiro do passado, nós não teríamos o prazer de presenciar a descoberta do velho senhor sobre as maravilhas ainda ocultas em sua vida.

Os pequenos detalhes tiram Up do setor "história divertida e bom motivo para ir no cinema" e a transformam em uma obra de arte. As posturas e prazeres típicos dos cães, os hábitos irritantemente rotineiros de Carl, a juventude incansável de Russel e a bizarra união destes elementos, nos dá a oportunidade de repensar a beleza da vida de todo dia. Embora Carl passe por uma aventura em tempestades, selvas e rios, é dentro da própria casa (literalmente) que ele descobre quais são as coisas mais importantes.

No seu décimo filme e décimo sucesso, a Pixar prova que tem as ferramentas necessárias para transformar o cinema com criatividade e ousadia. Longe de se preocupar com a concorrência, Jon Lasseter, Ed Catmull e toda a equipe, se mostram cada vez mais atentos ao que o público quer assistir, sem nunca perder a integridade e inteligência de uma das empresas mais bem sucedidas do século XXI.

OBS: Vale a pena prestar atenção no belíssimo curta que precede o longa, sobre cegonhas e as nuvens que criam os bebês.

Fico por aqui hoje!
Até breve!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Coraline


Ficha Técnica:

Coraline e o Mundo Secreto (Coraline) EUA 2009

"Be careful what you wish for"

Diretor: Henry Sellick

Escritores: Henry Sellick (roteiro)

Neil Gaiman (livro)

Estúdio: Laika Entertainment

Elenco: Dakota Fanning, Jennifer Saunders, Terry Hatcher


Coraline é uma menina aventureira e insatisfeita com seu tedioso estilo de vida. Os pais a ignoram ou ficam zangados com ela, sua nova casa é no meio do nada e seu vizinho não é exatamente o tipo com que ela gostaria de fazer amizade. Mas, certa noite, Coraline descobre um novo mundo dentro de sua própria casa, um mundo com todas as idealizações que ela sonhou. Mas este mundo prova ser muito mais sombrio do que Coraline pensava, e ela precisa lutar para escapar do próprio sonho de realidade.

Henry Sellick dirigiu e escreveu Coraline. Isso já era suficiente para uma boa perspectiva. Responsável por produções como "O Estranho Mundo de Jack" e "James e o Pessego Gigante", Sellick sempre foi capaz de transformar inocentes fantasias em obras de arte com um toque sombrio e nonsense. E autor nenhum seria melhor para complementar o seu talento do que o brilhante Neil Gaiman, autor de MirrorMask e Sandman.

A união destes dois grandes talentos criativos foi capaz de criar uma aventura como nunca vista desde Alice no País das Maravilhas (história na qual, Coraline se inspira e muito). A personalidade forte, amarga e marcante de Coraline cria simpatia imediata na tela e não há criança ou adulto que não se identifique com os seus devaneios de um mundo ideal. Mas, como a vida não pode ser sempre capaz de nos ensinar, Coraline se vê presa na própria armadilha e começa a imaginar o que havia de tão bom naquilo que ela tanto queria.

Visualmente, Coraline é um banquete. A obra de Neil Gaiman ganha vida em cores e sons exuberantes e espetaculares, arrastando o espectador para uma viagem a um mundo onde tudo é possível e nada é o que parece. A característica da atmosfera assustadora ganha uma nova conotação quando misturada à fantasia rebelde desta releitura de Alice. O Gato Risonho está lá, a rainha vermelha também, e mesmo a toca do coelho, mas com sutileza e originalidade que transformam Alice em coadjuvante.

Coraline é a Alice do século 21. Ao invés de sonhar com flores falantes e gatos de roupas, Coraline quer uma mãe e um pai que não a ignorem pelo trabalho, quer amigos e algo para levar sua vida ao limite do extraordinário. Mas a diferença principal entre elas é que Coraline é uma lutadora, capaz de correr atrás dos próprios objetivos. A primeira cena do filme, onde uma boneca é destrinchada e montada novamente, é tão assustadora que chega a dar arrepios e nos dá um resumo do que está por vir: loucura, aventura, beleza e tristeza, tudo misturado em uma fórmula de sucesso.

Longe de ser infantil, Coraline é uma viagem que merece ser vivida por todos os espectadores que procuram algo no infinito reino da animação, feito desta vez em stop-motion, e que admirem uma boa história com personagens complexos e deliciosos momentos completamente sem sentido.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

DVD Curtas Pixar


Depois de um sumiço muito longo eu estou voltando com um pedido de desculpas pela falta de tempo e com uma recomendação para os aficcionados da animação, como eu.


O DVD conta com todos os 13 curtas feitos pela Pixar desde seu primeiro André e Wally B. passando pelo primeiro ganhador do Oscar Tin Toy até chegar ao mais recente, exibido na estréia de Wall-E, Lifted. Também está presente o curta Luxo Jr. que deu origem à adorável luminária que hoje serve de símbolo para o estúdio de animação.


Além dos curtas, o DVD traz um bônus contando uma pequena história do estúdio e como os curtas o ajudaram a se transformar em um dos maiores e mais respeitados estúdios de animação do mundo. O bacana é que dá pra ver exatamente a evolução do estúdio, não só na tecnologia e na computação gráfica, como na complexidade das histórias, no tamanho da equipe e no crescimento do talento.


O DVD tem uma duração média de 55 minutos e está saindo por uma faixa de R$ 25,00 na maioria das lojas. Vale a pena conferir os talentos dos grandes animadores como Brad Bird e Andrew Stanton, além de ouvir em primeira mão um pouco da história de um dos gênios do cinema atual, John Lasseter.


Os meus favoritos, caso queiram observar, são Geri's Game, Knik Knack e Boundin'.


Espero que gostem!

Fico por aqui hoje e espero voltar em breve com mais críticas e notícias!

Só falta tempo!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Doubt


Ficha Técnica:

Dúvida (Doubt) EUA 2008

"There is no evidence. There are no witnesses. But for one, there is no doubt."

Diretor: John Patrick Shanley

Escritor: John Patrick Shanley (peça e roteiro)

Estúdio: Goldspeed Productions

Elenco: Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Viola Davis


Em 1964, em uma escola católica tradicional no Bronx, uma freira extremamente disciplinada levanta suspeitas sobre o envolvimento supostamente sexual de um padre com um aluno negro. O caso não tem provas, mas a irmã Aloysius alega ter certeza absoluta que seu superior cometeu um crime e ela inicia uma luta moral para derrubar o padre que revida com sermões e ameaças.

Dúvida. É com esta palavra que o Padre Flynn (interpretado por Philip Seymour Hoffman) inicia seu primeiro sermão, que é também a primeira cena do filme. Neste sermão, Flynn fala aos fiéis sobre os confrontos morais levantados pela dúvida, sobre como ela pode ser uma tortura para aqueles que buscam o caminho da justiça e de Deus. Independente das palavras, brilhantemente escritas por John Patrick Shanley, é o homem que as fala que já prende a atenção, com um carisma e força dignos de grandes líderes da história.

Mas de que homem estamos falando? Flynn ou Hoffman? O padre moderno ou o ator que lhe dá vida? A verdade é que um não seria capaz de existir sem o outro. E isso é verdade para os três papéis que compõe a trama de Dúvida. Amy Adams e Meryl Streep aparecem com uma série de contrastes, como atrizes e personagens. Enquanto a experiente Aloysius (Streep) já está marcada pelos horrores que viu na vida, James (Amy Adams) passa pelo sofrimento de defender uma ditadora ou um suspeito, ambos seus superiores e pessoas importantes na sua educação religiosa.

A própria história é capaz de despertar o interesse, deixando o espectador tão ansioso quanto os personagens que entram armados com cruzes e palavras neste combate deturpado sobre o certo e o errado. A dúvida que corrói o coração da inocente irmã James, parece ser incapaz de derrubar a certeza arrogante de sua companheira Aloysius e o espectador se vê confuso entre defender um lado ou outro.

Isso só acontece porque a situação é exposta de forma espetacular por John Patrick Shanley, mostrando os lados da história apenas de relance, deixando margem para o trabalho fantástico da imaginação daquele que assiste ao filme. O diretor se utiliza do recurso de completar as lacunas de uma história cheia de falhas e é capaz de dividir uma platéia ao meio. Se defendermos Aloysius, podemos estar condenando um menino excluído, que só tem como amigo o padre Flynn, à infelicidade. Mas se defendermos Flynn, podemos estar colaborando com um dos piores crimes que a humanidade conhece. E é neste instante de indecisão, quando já não sabemos quem defender, que se encontra a força do filme.

Dúvida é uma história sobre pessoas. Acima de tudo, sobre as fraquezas destas pessoas, sobre os demônios internos que elas tem que enfrentar e sobre as decisões difíceis que tem que tomar, nem sempre baseadas em algo sólido. Por esta razão é que o filme pode ser considerado uma obra prima: por retratar, com a competência de granedes atores, as complexas emoções da humanidade, especialmente quando enevoadas pela religião, pela sociedade e acima de tudo, pela incerteza.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Trailer de The Lightning Thief


Caiu na rede o primeiro trailer do longa Percy Jackson and the Olympians: The Lightning Thief.

O filme é baseado no primeiro de uma série de cinco livros do autor americano Rick Riordan e figurou em primeiro lugar na lista de bestsellers do New York Times.

Os dois primeiros títulos da série O ladrão de raios e O Mar de Monstros já foram publicados no Brasil pela Editora Intrínseca, responsável também pela série Crepúsculo.

Os outros três livros, The Titan's Curse, The Battle of the Labyrinth e The Last Olympian ainda não tem previsão de lançamento no país.

O trailer mostra o protagonista da história, Percy Jackson, que descobre ser um meio-sangue, ou seja, filho de um Deus e um humano, e precisa recuperar os raios roubados de Zeus.

Para ver o trailer, basta clicar na imagem.

Trailer de Alice in Wonderland, de Tim Burton


A Apple publicou o primeiro trailer do longa de Tim Burton, Alice in Wonderland, exibido na Comic-Con de San Diego.
O trailer tem narração de Johhny Depp que interpreta o Chapeleiro Maluco na história e mostra um pouco do País das Maravilhas e da protagonista.
O filme tem estréia prevista para 16/04 de 2010 no Brasil.
Clicando na imagem você confere o trailer.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Harry Potter and the Half-Blood Prince


Ficha Técnica:

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Harry Potter and the Half-Blood Prince) RU/EUA 2009

"Once again, I must ask to much of you Harry"

Diretor: David Yates

Escritores: Steve Kloves (roteiro)

J.K. Rowling (livro)

Estúdio: Warner Brothers Pictures

Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Bonnie Wright, Michael Gambon, Jim Broadbent, Alan Rickman, Helena Bonham-Carter.


Neste sexto filme da série Harry Potter, os bruxos da escola de Hogwarts são forçados a encarar o desafio cada vez mais próximo da batalha com o Lorde das Trevas, Voldemort. Dumbledore incumbe o jovem Harry a uma missão de suma importância antes de revelar um segredo sobre o seu maior inimigo. Enquanto isso, Hogwarts é dominada pelo medo de uma invasão dos Comensais da Morte e mudanças pessoais drásticas ocorrem na vida dos personagens.

Posso dizer que sou fã dos livros de Harry Potter. Não fã alucinada e etc, mas uma grande admiradora que se apaixonou pelos detalhes de um mundo tão cativante. Com a troca de diretores, roteiristas e abordagens, os filmes não foram capazes de sempre fazer jus ao universo delicado e rico de J.K Rowling. Mas felizmente, assim como os livros, as produções foram melhorando, mostrando a capacidade de conquistarem todo tipo de público e de sair do lugar comum (se é que uma escola de bruxaria pode ser comum), para mostrar o lado sombrio, difícil e interessante de uma história que parecia já ter dado tudo o que tinha para dar.

É nesta nova abordagem que o diretor David Yates (que também dirigiu o anterior "A Ordem da Fênix) se apoia. Ele deixa de lado as expressões de assombro de um Harry deslumbrado para dar lugar à transparência das emoções de um menino perturbado pelo seu passado e diante de um futuro incerto e assustador. Harry é, pela primeira vez, confrontado com as verdadeiras dificuldades de ser "o menino que sobreviveu".

Além dos óbvios desafios de enfrentar as artes das trevas, os protagonistas devem lidar (também pela primeira vez) com as dores do amor. Fica mais do que óbvio o romance-que-sempre-esteve-lá, entre Hermione e Rony e, mais complexamente, Harry descobre sua paixão pela menina Weasley de uma forma mais brusca do que no livro, mas ainda assim, sutil o suficiente para encantar.

O filme, em uma mudança inesperada, não deixa de lado os pequenos detalhes que transformam o universo de Rowling em algo tão único, para dar lugar somente ao desespero. Muito pelo contrário. O diretor se esforçou para mostrar que a boa magia (no cinema e no livro) ainda estava lá, com cenas preciosas como a filmagem da loja de traquinagens dos gêmeos Weasley em meio a um beco em ruínas, ou os famosos jantares na torre e os livros flutuando para as prateleiras à medida que Hermione conversa displicentemente com Harry. São estas coisas que são capazes de lembrar ao espectador que ele está assistindo uma história única, sobre magia e beleza, embora todo o mundo pareça desmoronar em volta das figuras que todos aprenderam a amar.

O brilhantismo de David Yates está na dosagem perfeita deste novo lado negro de Hogwarts com romance e comédia moderada. Os encantos infantis, agora desaparecidos, deram lugar ao sarcasmo e à troca de diálogos afiados entre os adolescentes e professores. Surpreendentemente, o trio que sempre foi o mais fraco no quesito atuação, melhorou consideravelmente, deixando de lado a vontade de aparecer pela vontade de fazer o espectador acreditar nas complexas emoções que eles tem que vivenciar. É claro que, perto de talentos estupendos como Michael Gambon que vive Dumbledore, e Alan Rickman, que encarna o duvidoso professor Snape, a atuação dos jovens ainda fica apagada, mas cumpre o propósito de fazer corações novos suspirarem a crítica sorrir.

Mas é, sem dúvida, o lado negro desta nova produção que coloca Harry Potter em um patamar acima, para deixar de ser apenas um filme de fantasia e se transformar em um espetáculo de câmeras, falas, choros e risadas. Ele é extremamente bem sucedido em colocar o espectador dentro de Hogwarts, nas ruas apertadas do Beco Diagonal ou na -agora não tão alegre - Hogsmeade.

Este sexto filme deixa os espectadores e fãs com água na boca, ansiosos pela última parte da série que, para os desavisados, será dividida em duas: uma com a estréia prevista para 2010 e a outra para 2011. É hora de aguardar por Harry Potter e as Relíquias da Morte e comprovar se ele vai conseguir finalizar com a chave de ouro que acabou de ser apresentada ao mundo.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

domingo, 26 de julho de 2009

Comme les autres


Ficha Técnica:

Baby Love (Comme Les Autres) França 2008

Diretor: Vincent Garenq

Escritor: Vincent Garenq

Estúdio: Canal +

Elenco: Lambert Wilson, Pascal Elbé, Pilar Lopez de Ayala, Anne Brochet


Philippe e Emannuele, ou Manu, são dois homossexuais levando uma vida perfeita. Moram juntos, se amam muito e tem muitos amigos. Mas nem tudo é tão perfeito quanto parece: Manu quer, mais do que tudo, um filho. Philippe defende que não é natural que dois gays tenham filhos. Manu decide se separar e tentar de todas as formas adotar uma criança. Quando tudo parece perdido, ele conhece a simpática Fina, que concorda em carregar sua criança se ele se casar com ela para que ela deixe de ser imigrante ilegal na França.

Comédia romântica à francesa. Moderna e irreverente, divertida e talentosa, esta obra prima do cinema tem tudo pra deixar qualquer um pensando e sorrindo. Esta é a grande diferença entre este e os outros filmes do gênero: ao invés de tentar fazer o espectador gargalhar, para no final oferecer uma cena clichê, ele se esforça para faze-lo sorrir e se emocionar aos poucos com uma história tão controversa e original como a de Manu.

Lambert Wilson, que já apareceu em superproduções americanas como Matrix, prova ser capaz de qualquer papel como o elegante, mas inseguro Manu. A maior qualidade do filme, porém, é essa discussão, que começa a ficar cada vez mais evidente, sobre os direitos dos homossexuais. Manu defende a visão de que todos tem o direito de ser pais, independente da opção sexual. Mas muitos, como o próprio Philippe, acreditam que não é natural e pode ser até traumático para uma criança ser criado por pais do mesmo sexo.

Fina, a jovem argentina, aparece para contrabalancear essa equação e para complicar ainda mais a vida já conturbada de Manu. Ela acredita e aceita o amor homossexual de Manu, mas acaba descobrindo uma nova forma de amor. As situações engraçadas não tem a exclusividade de fazer rir, mas de tentar colocar o espectador dentro da mente e do coração de seus personagens, com a dose de drama e romance necessária para fazer pensar.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

The Strangers


Ficha Técnica:

Os Estranhos (The Strangers) EUA 2008

"Lock the door. Pretend you're safe"

Diretor: Bryan Bertino

Escritor: Bryan Bertino

Estúdio: Rogue Pictures

Elenco: Liv Tyler, Scott Speedsman, Glen Howerton


Um casal de namorados vai passar a noite em um chalé isolado depois de uma noite cansativa e difícil. Os problemas começam a aparecer quando um grupo de mascarados surge nas janelas, tenta invadir a casa e se diverte aterrorizando o casal que faz de tudo para sobreviver.

Suspenses são feitos todos os dias. A grande maioria deles é basicamente um conjunto de salas escuras, barulhos altos e repentinos e atitudes previsíveis dos protagonistas. Os Estranhos começa a ganhar por fugir de tudo isso. Ou quase tudo, ele ainda tem alguns barulhos altos e repentinos.

O filme aposta quase todas as suas fichas no fato de ser baseado em fatos reais. Isso não é lá muito crível, mas ainda assim ele impressiona. Como a história já é batida e se passa dentro de uma casa, sem muito espaço para variar, o filme acaba tendo que confiar em dois elementos: a direção e as atuações. Liv Tyler cumpre com maestria a segunda parte desta equação, deixando o companheiro de tela ofuscado diante do seu brilho. Sua gentileza e calma se desfazem diante dos olhos do espectador a medida que sua personagem, Kristen, é submetida aos horrores das figuras psicóticas que cercam a casa.

A direção também ganha ao ser capaz de esconder do espectador as figuras claras dos seus vilões, até a conclusão da história. As máscaras ajudam a dar o ar bizarro e, o silêncio com que os criminosos executam suas ações, assusta mais do que o fato deles quebrarem a porta com machadadas. Kristen se vê cercada de três pessoas que parecem ser capazes de desaparecer e reaparecer, apenas lhe mandando a mensagem de que ela não tem para onde fugir.

Por tudo isso, Os Estranhos ganha. Mas perde quando tenta convencer o espectador da veracidade daqueles fatos quando tudo, e desculpe a franqueza, é uma boa chutação. O filme perde sua linha narrativa quando abandona as câmeras fechadas e o foco na respiração ofegante de Liv Tyler para dar lugar aos cenários abertos onde os criminosos desaparecem como fumaça. Este tipo de tratamento desnecessário da situação é o que puxa o filme para baixo, o impedindo de ser um suspense marcante, para ser apenas um bom filme.

Considerando que esta foi a estréia de Bryan Bertino na direção, o filme se sai bem. Bem melhor do que obras de diretores que estão envolvidos com o gênero há muitos anos. Mas, é melhor ficar de olho na carreira de Bertino, do que se deixar levar pela execução simples - embora satisfatória - de Os Estranhos.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Transformers: The Revenge of the Fallen


Bom eu não posso pedir desculpas o suficiente para mim mesma e para vocês para não estar atualizando o blog, mas antes tarde do que nunca. E agora, ao filme de hoje.


Ficha Técnica:

Transformers: A Vingança dos Derrotados (Transformers: Revenge of the Fallen) EUA 2009

"Revenge is coming"

Diretor: Michael Bay

Escritores: Ehren Kruger e Roberto Orci (história)

Estúdio: DreamWorks SKG

Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Ramon Rodriguez.


Dois anos depois do combate travado entre os Decepticons e os Autobots no planeta Terra, uma vingança começa a ser planejada. Um grupo de Decepticons que permaneceu escondido procura um fragmento do cubo que foi destruído por Sam Witwicky para ressucitar uma arma lendária.

Sempre achei mais fácil falar mal de um filme do que falar bem. Talvez seja por isso que todos os críticos são tão chatos. Os defeitos são sempre mais berrantes do que as qualidades. Mas Transformers, embora tenha uma ENORME quantidade de defeitos, escapa das garras do público que já entra na sala de cinema tendo certeza que vai amar o filme que conquistou tantos em sua primeira versão.

Chega a ser difícil organizar a enormidade de fatores que tornam Transformers, no mínimo, fraco. O mais geral é a tentativa absolutamente ridícula de ter uma história para embasar os combates. O enredo não é nem um pouco convincente e faz uma tentativa fraca de engalobar o espectador enquanto lhe dá uma série de informações furadas para engolir.

Passando disso, vamos ao segundo defeito mais grave: a duração. E não estou me referindo a duração do filme no total embora esta também seja reprovável. Estou me referindo aos combates violentos e intermináveis entre cada meia dúzia de robôs a cada cinco minutos de filme. Em uma hora, mal é possível aguentar ver mais pedaços de metal voando e monumentos sendo arrebentados pelas criaturas gigantescas. As lutas são bem feitas, elaboradas e tudo que faz um bom filme de ação, mas são completamente assassinadas pela duração insuportável das mesmas. A última cena no deserto, literalmente dá vontade de levantar.

E falando em deserto, vamos falar de roteiro um pouco. Tudo bem, o ponto que vou levantar talvez não seja tão crucial em um filme onde a inteligência do roteiro não é levada em conta. Mas dizer que vão largar alguém no golfo de Aqaba, cair em cima das pirâmides e ir andando até Petra, é uma estupidez digna de amadores. Se você não entendeu, que ótimo. Se quer entender pegue um atlas e verifique bem a asneira.

Terceiro: nosso brilhante elenco e suas pífias tentativas de humor inteligente. Shia Labeouf é bom. Só bom. Mas infelizmente, depois de fazer tantos filmes, ele virou uma espécie de Hugh Grant de ação: seu papel é sempre de... Shia LaBeouf. O menino Ramon Rodriguez é simplesmente Shia LaBeouf-versão latino americana. E Megan Fox.. Ah Megan Fox. Completamente incapaz de atuar, mas talvez a única que cumpre o seu propósito no longa confuso e estapafúrdio: o de ser um acessório de cena, um mulherão que entende de carros e os conserta de short. Aliás, é assim que ela aparece na primeira cena, mas sua dobrada sobre o capô do Camaro em Transformers 1 ainda ganha o prêmio.

Michael Bay tem um talento extraordinário para dirigir filmes gigantescos de ação como Transformers. Mas este novo projeto em nada se assimila a outros como os brilhantes Armageddon e A Rocha. A impressão é que Bay teve dó de deletar algumas cenas que lhe custaram milhões de dólares e acabou fazendo uma salada, consciente de que seus espectadores, que tem Megan Fox suada e um monte de robôs se quebrando, não iam prestar atenção alguma no que estava acontecendo além disso.


NOVIDADES: Sim, Transformers 3 já está em produção e a previsão é de que saia por aqui em 2012. A expectativa aumenta...


Fico por aqui hoje!

Até breve!