terça-feira, 19 de maio de 2009

X-Men Origins: Wolverine

Ficha Técnica:

X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine)

Diretor: Gavin Hood

Escritores: David Benioff e Skip Woods (roteiro)
Stan Lee (quadrinho)

Estúdio: 20th Century Fox Film Corporation

Elenco: Hugh Jackman, Live Schreiber, Lynn Collins, Dominic Monaghan, Taylor Kirstch, Will.I.AM, Ryan Reynolds

O filme X-Men Origins conta a origem do amado personagem da Marvel, Wolverine. Depois que o garoto James Logan sofre uma tragédia e descobre que é mutante, ele e seu irmão Victor fogem e constroem uma vida juntos, sempre participando de guerras e combates. Quando o Coronel William Stryker convoca ambos para uma equipe composta somente por mutantes, James e seu irmão passam a ver uma oportunidade nos seus dons. A ilusão não dura e James, que posteriormente ficaria conhecido como Wolverine, inicia uma guerra com Victor e Stryker, que iria durar por muitos anos depois do fim desta história.

Wolverine sofre de um mal que acomete quase todas as grandes produções de hoje: a expectativa. Embora a publicidade excessiva e os olhos ansiosos dos fãs ajudem no faturamento, elas prejudicam a qualidade. Não no sentido de que o filme fique ruim, mas é extremamente difícil agradar a todas aquelas pessoas que querem ver seu herói de antigamente com glória e perfeição nas telas.

Primeiramente: cinema é diferente de quadrinho. Sou fã dos dois e embora já tenha me decepcionado com muitas produções, Wolverine não foi uma delas. Segundo: atores são pessoas e jamais poderão corresponder à visão que cada fã tem de um personagem. O truque então, é apostar na qualidade da produção (quase) independente de sua origem.
Wolverine é um filme de ação e não é de se esperar que ele ofereça jogos de câmera diferentes. Mas em uma de suas primeiras cenas, o longa surpreende e mostra uma qualidade técnica excepcional, mas que infelizmente não se mantém. Uma seqüência durante os créditos iniciais mostra a vida de James e do irmão evoluindo através das guerras civil, mundial, vietnã... Nestes poucos minutos de stills e cortes perfeitos, regados de efeitos bem dosados, o universo dos personagens é apresentado e nós presenciamos a construção de suas personalidades sobre panos de fundo extremamente atraentes.

Esta cena basta para fisgar o espectador, mas o restante é bastante óbvio. Algumas cenas de ação muito exageradas e dispensáveis além de tentativas excessivas de cenas “de efeito”, fazem cair a qualidade do filme. Ainda assim, o talento de Hugh Jackman, o charme do tão esperado Gambit e a fragilidade da situação dos mutantes ainda no principio consegue tirar o filme do fracasso e transforma-lo em uma diversão com muitas explosões e piadinhas. Nada soberbo ou original, mas puramente divertido.

Fico por aqui hoje!
Até breve!

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