quinta-feira, 29 de maio de 2008

Chocolat


Ficha Técnica:

Chocolate (Chocolat) EUA 2000

Diretor: Lasse Halström

Estúdio: David Brown Productions

Elenco: Juliette Binoche, Johnny Depp, Judi Dench, Alfred Molina, Carrie-Anne Moss.


Uma mulher Vianne e sua filha Anouk, viajam pela França acompanhando o vento do Norte. É um destino que foi selado desde as origens da família da mãe de Vianne, onde mãe e filha estão fadadas a viajar de vilarejo em vilarejo, distribuindo remédios a base de cacau. Vianne chega então a um pequeno vilarejo muito tradicional e muito religioso no interior da França e lá abre uma chocolateria, bem no período da quaresma. Obviamente, ela é discriminada pelos habitantes da cidade e perseguida ferozmente pelo prefeito Conde de Reynaud. Porém, Vianne é uma mulher gentil e determinada e os mistérios de sua chocolateria atraem a curiosidade dos habitantes, que pouco a pouco se habituam à mulher "pecaminosa", cedendo aos prazeres do doce chocolate feito por ela.

Chocolate é um filme que poderia ser chamado de pouco ambicioso. Não é ousado ou fantástico, mas o charme de sua história conquista qualquer espectador. A bela e ótima atriz francesa, Juliette Binoche interpreta Vianne, cuja determinação e persistência servem de elemento chave para a compaixão e admiração das pessoas que a cercam. O alinhado Conde é interpretado por Alfred Molina, também com perfeição e a sempre elegante Judi Dench, interpreta Armande, uma velha senhora que, como Vianne, desafia os padrões da pequena cidade.

Chocolate é uma crítica a forma da Igreja de julgar aqueles que são diferentes. Naturalmente, Vianne não tinha intenção (e nem o fez) de ferir ninguém ao vender simples bombons durante a quaresma, mas a dificuldade em aceitar o diferente provoca reações extremas do povo do vilarejo que chegam a chamar a mulher de ajudante de Satã. Vianne quebra as regras, não para desafiar ninguém, mas porque não se sente submetida a elas. Mas ironicamente, há um valor imposto em sua vida que ela se recusa a desafiar: a tradição de viajar quando o vento Norte muda. Essa tradição complica a vida da moça e da filha Anouk, e em sua permanência no pequeno vilarejo, Vianne aprende tanto quanto ensina, com a ajuda do galã Johnny Depp que interpreta um homem do rio, que também é discriminado pela sociedade católica.

Uma fotografia simplesmente maravilhosa, excelentes atores, discussão de valores e trama interessante são alguns dos elementos que Chocolate tem para fazer dele um excelente filme, indicado a 5 oscars em 2001.


NOVIDADES: Bom aqui estamos de novo. Confirmada a produção de um filme inspirado no jogo de computador de maior sucesso dos últimos anos, World of Warcraft. O filme tem previsão de chegar aos cinemas em 2009 e alguns dos atores (segundo fortes boatos) que foram considerados para o papel foram Jessica Simpson, Robin Williams, Kevin Smith e Vin Diesel. Boa notícia para os fãs do game, (como eu) que tenho certeza que vão esperar ansiosos!


Fico por aqui hoje.

Até breve!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Memoirs of a Geisha


Ficha Técnica:

Memórias de uma Gueixa (Memoirs of a Geisha) EUA 2005

Diretor: Rob Marshall

Estúdio: Columbia Pictures Corporation

Elenco: Ziyi Zhang, Li Gong, Ken Watanabe, Youki Kudoh, Michelle Yeoh


Memórias de uma Gueixa conta a história de uma jovem japonesa chama Chyio que foi tirada de sua família junto com a irmã mais velha para trabalhar em um Okyia, as antigas casas de gueixa no Japão. Lá Chyio tem que conviver com uma cruel "irmã" Hatsumomo e acaba virando concorrente dela depois de ser treinada pela melhor gueixa da cidade, a bondosa Mameha. Porém todos os passos que a pequena Chyio dá, tem um único objetivo: conquistar o homem que ela ama. A trama do filme porém se desenvolve justamente em cima do fato de que uma gueixa não pode se apaixonar e Chyio (que posteriormente será conhecida como Sayuri) vivencia isso ao máximo, quando a vida que já era sofrida apresenta todos os obstáculos possíveis a caminho do homem que ama.

Memórias de uma Gueixa só pode ser descrito com uma palavra: deslumbrante. A fotografia do filme, jardins japoneses, cerejeiras e lagos, só se equipara a beleza das gueixas que é transmitida com perfeição para o espectador. A história de Sayuri, que é interpretada pela belíssima e excelente atriz chinesa Ziyi Zhang, é emocionante em todos os aspectos, desde o sofrimento pelo que passa, a sua inocência diante das maldades de suas concorrentes. Ken Watanabe de "O último Samurai" também está brilhante como o amor impossível de Sayuri, representando um homem que tem que esconder seus sentimentos em um mundo de mentiras.

O filme além de ter excelentes atuações e uma fotografia maravilhosa, apresenta as gueixas como elas verdadeiramente eram. Não prostitutas, mas mulheres que eram pagas para entreter com arte, música e conversa. Os homens japoneses apreciavam a classe das gueixas que levavam anos para serem treinadas e o encontro raramente levava ao sexo. Um filme artístico que mostra o sofrimento de uma classe de mistério e charme que até hoje continua a intrigar homens e mulheres.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

V for Vendetta


Ficha Técnica:

V de Vingança (V for Vendetta) EUA 2005

Diretores: Andy e Larry Wachowsky

Estúdio: Silver Pictures

Elenco: Natalie Portman, Hugo Weaving, Roger Allam, John Hurt, Stephen Rea


"Remember, remember the 5th of November, the gun powder treason and plot. I know of no reason why the gun powder treason should ever be forgot." Com essas palavras se inicia V de Vingança, inspirado no quadrinho que teve origem no livro 1984 que narra a história de uma Inglaterra dominada por um regime totalitário de constante censura e vigilância. A diferença do livro é que nesta Inglaterra surge um homem que se auto entitula simplesmente "V" e que se utiliza de métodos terroristas para derrubar o regime do Supremo Chanceler da Inglaterra. Ao resgatar a jovem Evey das mãos da polícia do chanceler, V vê sua melhor chance de aliança e ensina à garota sobre o sofrimento da vida na ditadura e a garota se apaixona pela causa defendida por ele, depois de passar um ano escutando seu plano principal: explodir o parlamento no dia 5 de novembro.

V de Vinganca é artístico sem deixar de ter ação ou ser inteligente. Ele faz uma mistura perigosa e que poucas vezes deu bom resultado no cinema de unir um enredo político convincente e emocionante a personagens quase fictícios em suas habilidades e discursos. V representa não um homem, mas o símbolo de uma nação oprimida e a jovem Evey (interpretada pela belíssima e brilhante Natalie Portman) é mais uma inglesa acomodada, mesmo com seu passado perturbado e que tem os olhos abertos por um homem de visão. O filme é visualmente deslumbrante e chega a ser estarrecedora a indignação que sentimos com a situação de seus personagens de medo e angústia. Todas as atuações contribuem para isso e ele alia uma trilha sonora dramática a cenas cômicas e vice versa. E mostra de forma discreta que o humor pode ser uma arma poderosa, mesmo sendo um filme sério.

V de Vingança trabalha um velho valor de que um homem é sim capaz de mover as massas, mas uma falha para mim é a ausência de pontos de vista diferentes. Os membros do governo são tratados como simplesmente maus exceto pelo detetive que depois de investigar os podres do regime que serve, percebe que não está realizando o serviço que julgou estar. Acho sempre interessante demonstrar que a maldade está no ponto de vista, mas mesmo que isso falte no filme, ele continua sendo na minha opinião, absolutamente genial.


Estou ficando triste com a falta de novidades mas em breve terei mais notícias!

Fico por aqui hoje!

Até breve!

domingo, 25 de maio de 2008

Batman Begins


Ficha Técnica:

Batman Begins (Batman Begins) EUA 2005

Diretor: Christopher Nolan

Estúdio: Warner Bros Pictures

Elenco: Christian Bale, Morgan Freeman, Michael Cane, Katie Holmes, Liam Neesom, Gary Oldman


Quase as vésperas da estréia do novo Batman - The Dark Knight, vamos falar um pouco do primeiro filme da (pode-se dizer) nova séria do cavaleiro das trevas.

Batman Begins explora as origens do conhecido herói da DC Comics, Batman. Ao contrário dos predecessores (Batman e Robin, Batman Eternamente e etc) o filme se concentra principalmente nas razões que transformaram o bilionário Bruce Wayne no justiceiro mascarado. Depois de sua queda em um poço onde passou algumas horas cercado de morcegos e da morte dos pais na saída de um teatro, o jovem Bruce vive traumatizado, dominado pelos seus medos. Ele sai então em uma viagem em busca de compreensão, depois de ver sua cidade tomada pela corrupção e pelo crime organizado. Nesta viagem ele conhece um homem que o educa nas artes do combate, o ensina o significado de justiça e o ensina a dominar seus próprios medos. O problema acontece quando a visão destes dois homens difere em relação ao que deve ser feito com Gotham City, cidade natal de Wayne. Bruce retorna então para Gotham, para tentar salvá-la com suas próprias mãos.

Batman Begins segue a onda dos novos filmes de heróis, que debatem origens e razões para esta luta pela justiça. Gotham é uma alusão às cidades modernas, tomadas pela corrupção e infiltradas pelo medo. O filme trabalha a revolta dos cidadãos diante da falta de poder das leis que são sempre ignoradas nos altos escalões da cidade. Além disso, o filme melhorou consideravelmente a imagem do herói, retratado de forma óbvia antigamente, além de sua incômoda estética. Nas palavras do próprio Christian Bale, que interpreta Wayne: "muito obrigado por me livrarem dos mamilos" se referindo a antiga roupa do herói. Katie Holmes está insossa como sempre foi no seriado Dawson's Creek. Já Michael Cane que interpreta Alfred o fiel mordomo e Morgan Freeman que interpreta Lucius Fox estão ao contrário da anterior, brilhantes como sempre foram. A ironia de Freeman está presente assim como o charme irrefutável de Cane. O Comissário Gordon, interpretado por Gary Oldman, é um personagem interessante, pois possui um profundo conhecimento das estruturas de poder da cidade e portanto perdeu as esperanças, mas vê na chegada de Batman, a faísca que pode mudar o sistema e recuperar tudo pelo que ele trabalhou.

Batman Begins dá uma nova visão a um herói tipicamente perfeito. Sempre gosto quando os filmes mostram o lado humano de homens que parecem invencíveis (que era a imagem que se tinha nos antigos filmes) e isso, o longa definitivamente tem. Espero ansiosa pelo segundo filme que trará o vilão clássico Coringa, que ao menos me parece foi muito bem interpretado pelo precocemente falecido Heath Ledger.


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Até breve!

sábado, 24 de maio de 2008

The League of Extraordinary Gentlemen


Ficha Técnica:

A liga extraordinária (The League of Extraordinary Gentleman) EUA 2003

Diretor: Stephen Norrington

Estúdio: Angry Films

Elenco: Sean Connery, Peta Wilson, Shane West, Richard Roxburgh


A Liga Extraordinária une diversos personagens da literatura clássica, quadrinhos e cinema em uma equipe que tem a missão de impedir que um louco inicie uma corrida armamentista que irá lhe dar lucros inimagináveis pela venda das armas que ele mesmo está construindo. Tudo parece ordinário até que se revelam quem são os integrantes dessa liga secreta: homens como Alan Quatermain que se diz ter dado origem ao herói Indiana Jones, Dorian Gray, o misterioso imortal do famoso livro inglês, Skinner, o homem invisível; Dr. Jekyll do infame O médico e o monstro; o capitão Nemo de vinte mil léguas submarinas de Julio Verne além de Tom Sawyer e a mulher do físico que caçou drácula Mina Harker.

Com tantos personagens inusitados e extremamente charmosos, é natural que a Liga Extraordinária abusasse da fantasia. Cenas como a de um Nautilus que apesar de lindo de nada lembra o de Julio Verne entrando no canal de Veneza, irritam um pouco aquele espectador que não gosta de fatos que fogem a realidade. Para mim porém, o maior charme do filme está nestes imortais personagens da literatura unidos de forma brilhante e convincente. Nada é mais atraente e charmoso do que personagens extraordinários em uma Londres do século dezenove completando missões com maestria e a sempre frieza dos ingleses. Sean Connery prova que não há limite de idade para a aventura e encarna com perfeição o atirador Alan Quatermain, que dá lições a ninguém menos do que Tom Sawyer, interpretado pelo ótimo Shane West. Dorian Gray é um cínico irresistível e luta incessantemente com sua (imortal) alma gêmea Mina Harker interpretada por Peta Wilson da antiga série La Femme Nikita. A história da Liga é interessante e suas cenas de ação deixam qualquer um sem fôlego, rezando para que os personagens sobrevivam as armadilhas de um vilão a altura de sua inteligência, o professor James Moriarty de Sherlock Holmes.

Tudo bem eu entendo que eu não tenha realmente falado tudo que devia do filme, mas acho que quem quer que esteja lendo isso deve assisti-lo. Se você gosta de ler, e especialmente se já leu os livros de Sherlock, O retrato de Dorian Gray ou O médico e o monstro; ou se você simplesmente gosta de aventura e de tiros ao velho estilo vale muito a pena conferir este filme. E perdoem as pequenas atrocidades cometidas contra as obras do brilhante Júlio Verne. Afinal, cinema é cinema!


CURIOSIDADES: Uma pequena curiosidade apenas para deixar um pouquinho mais das novidades, o recente herói preferido, Iron Man vai fazer uma pequena aparição no filme do monstro verde Hulk. Ainda não sei qual o motivo mas acho que vamos ter que esperar.


Fico por aqui hoje!

Até breve.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull


Ficha Técnica:

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull) EUA 2008

Diretor: Steven Spielberg

Estúdio: Kerner Optical

Elenco: Harrisson Ford, Cate Blanchett, Shia LaBeouf, Karen Allen, Ray Winstone


Finalmente, depois de três anos de anúncios furados e expectativas frustradas, o novo Indiana Jones estreou no Brasil. E devo dizer que a espera valeu!

A trama do quarto filme se desenvolve quando nosso conhecido Indiana se envolve (contra a sua vontade) com a KGB para ajudar uma Coronel um tanto alternativa a desvendar o antigo mistério maia das caveiras de cristal. O especialista no assunto é um antigo colega do Dr. Jones, Dr. Oxley, que desaparece nas mãos da KGB, juntamente com o amor do protagonista de seu primeiro filme, Marion Ravenwood. Quem traz o recado do desaparecimento dos dois companheiros de Jones é um jovem encrenqueiro, Mutt Williams, que é filho de Marion.

Não vou dizer mais nada sobre a história pois temo estragar algumas surpresas. Ao invés disso acho que devo focar no aspecto mais importante e debatido do novo filme: a idade de Harrisson Ford. Basta dizer que para mim, foi simplesmente o quarto filme da série. Não senti o espaço de dezenove anos entre um filme e outro mesmo vendo as rugas de Ford no seu rosto. É impressionante a forma com que o filme preservou o estilo das cenas de ação, dos diálogos, das descobertas e até da expressão dos personagens diante de um novo fato. É desnecessário dizer que o elenco é tão brilhante como era 19 ou 25 anos atrás e as novas adições como a perfeita Cate Blanchett e o sempre cativante Shia LaBeouf dão ainda mais credibilidade a história do aventureiro. Harrisson Ford é Indiana Jones e vice versa. Ele continua apanhando e dando saltos possíveis, mesmo que as histórias que envolvem seus artefatos não sejam tão críveis.

Mas que importa? Os filmes da série já nos trouxeram uma arca que suga seres humanos, um cálice que dá vida eterna e uma civilização que arranca corações das vítimas e O Reino da Caveira de Cristal não é diferente e definitivamente não é menos emocionante. Indiana Jones continua sendo o maior ícone da aventura do cinema e Harrisson Ford continua a ser o homem que dá vida a este personagem tão querido e admirado. Vale dizer que no filme o próprio Indiana envelheceu e é lembrado disso pelo menos três vezes. Mas sua língua sempre afiada está pronta para responder as provocações principalmente do jovem Mutt interpretado por LaBeouf.

Sou fã de Indiana Jones e o novo filme não mudou isso. Pelo contrário, me fez ficar ansiosa para o filme sair em DVD e eu possa completar a trilogia que já tenho. Tirou meu chapéu para Harrisson Ford e Steven Spielberg que mantiveram acesa a chama de um dos maiores heróis da história do cinema. Falo com certeza que amo Indiana Jones como amava quando vi o primeiro filme! Desnecessário dizer que recomendo!


Fico por aqui.

Até breve!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

The Holiday


Ficha Técnica:

O amor não tira férias (The Holiday) EUA 2006

Diretora: Nancy Meyers

Estúdio: Columbia Pictures Corporation

Elenco: Kate Winslet, Cameron Diaz, Jude Law, Jack Black.


Quando duas mulheres descobrem a desilusão amorosa com seus parceiros, resolvem escapar durante o feriado de Natal para ficarem sozinhas. Amanda e Iris se candidatam então a um programa de troca de casas e acabam encontrando uma a outra. Iris, que mora em uma pequena cidade perto de Londres, vai para a casa de Amanda que é uma rica jovem que mora em Los Angeles, bem no centro de Hollywood durante 15 dias. Mas as moças que queriam escapar do amor, acabam encontrando- o de forma inesperada em países diferentes. Amanda, que tem medo de compromisso, conhece o irmão de Iris e como em todo bom filme de romance, eles se apaixonam rapidamente. E Iris, faz um amigo de 90 anos que muda sua visão de mundo e conhece o engraçado Miles, que trabalhava com o ex namorado de Amanda.

Este é o primeiro filme de romance que posto aqui e posso garantir que não haverão muitos outros. Mas, mesmo não gostando do gênero, tenho que reconhecer que alguns deles me fazem rir e como toda mulher, sonhar um pouquinho. O amor não tira férias é um desses filmes para qualquer hora. É leve, engraçado e com excelentes atores. Kate Winslet é sem dúvida uma das minhas atrizes preferidas. Ela é simplesmente light, engraçada, adorável e impecável. E neste filme não é diferente. Iris, como Winslet, é uma moça charmosa, inocente e encantadora. Cameron Diaz e Jude Law também formam um dos melhores casais que já vi e dão força a um elemento já forte do filme: a falta do extraordinário. O longa é um romance e simplesmente isso. Não são feitos sacrifícios enormes em nome do amor e ninguém corre atrás do táxi no final. É simplesmente uma história bonita e possível e que trabalha muito a auto estima das mulheres.

Entendo perfeitamente quem escolher saltar o link desse filme. Mas mesmo que você não curta romances (exatamente como eu) vale a pena conferir este filme. Nada de mais e justamente por isso, tudo!


Continuo em busca de novidades e roendo as unhas pela estréia de Indiana Jones amanhã. Fiquei desolada ao abrir minhas revistas e não ver a crítica do filme que só foi exibido em Cannes neste Domingo. Conto o que achei depois.


Fico por aqui.

Até breve!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Be Cool


Ficha Técnica:


Be Cool - O outro nome do jogo (Be Cool) - EUA 2005


Diretor: F. Gary Gray


Estúdio: MGM


Elenco: John Travolta, Uma Thurman, Dwayne "The Rock" Johnson, Vince Vaughn, Cedric the entertainer, Harvey Keitel, André Benjamin.




Be Cool conta a história de um ex-agiota, Chili Palmer que decide sair do mundo do cinema para entrar no mundo da música. Para isso ele conta com a ajuda da mulher de seu recém falecido amigo Tommy Athens, que era dono de uma produtora. O problema, é que a morte de Tommy foi inesperada e deixou a produtora atolada de dívidas, dívidas estas que irão envolver a máfia russa e um grupo de gângsters que trabalham para um homem que mexe com remixagem de som. Chilli descobre então um talento mal aproveitado da jovem Linda Moon e junto com Eddie, mulher de Tommy, promove a garota para tirar a produtora do buraco.


Be Cool é um desses filmes simplesmente inteligentes. Seu humor nunca ultrapassa os limites e raro para um filme americano, ele não se baseia em comédia pastelão ou em piadas de sexo. O elenco é brilhante, desde os menores papéis ao charme de Uma Thurman e John Travolta. Vince Vaugnh também é um desses atores que é engraçado sem mostrar que ele mesmo ri das próprias piadas. Ele faz suas cenas sem escândalo (a não ser o do próprio personagem que interpreta, um homem branco que acha que é um cafetão negro) e deixa o público decidir se ele é ou não um bom comediante. O ator mais conhecido como The Rock, já foi comparado a outros "armários" de Hollywood como Arnold Schwaznegger, mas seu talento é bem superior. Ele impressiona em Be Cool, como um segurança que é homossexual mas que não gosta que as pessoas lembrem isso a ele.


A história de Be Cool é interessante e acima de tudo engraçada sem pretensões. O filme tem violência sim, mas uma violência convincente de brigas de rua e mesmo o velho clichê de máfia russa é elevado a um outro patamar no filme. Bicos como o de Steven Tyler da banda Aerosmith, dão um charme musical a um filme que mostra os podres da indústria que segundo os próprios personagens, é a mais "pesada" do showbiz. Um misto de comédia, música, ação e diálogos inteligentes, Be Cool é uma aposta certa para todos os gostos.


domingo, 18 de maio de 2008

Pulp Fiction


Ficha Técnica:

Pulp Fiction - Tempos de Violência (Pulp Fiction) EUA 1994

Diretor: Quentin Tarantino
Estúdio: A Band Apart

Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Bruce Willis, Rosana Arquette, Tim Roth


Vincent Vega e Jules Winnfield são dois matadores de aluguel que trabalham para o mafioso Marcellus Wallace. A trama de Pulp Fiction se inicia com Vincent e Jules tentando recuperar uma mala que foi roubada do chefe e que é de extrema importância. Vincent também fica responsável por levar a mulher de Marcellus, Mia, para passear em uma noite que o chefe não está em casa. Do outro lado da cidade, um boxeador é pago para perder uma luta e acaba matando o oponente, sendo forçado a fugir e consequentemente, sendo perseguido. Assim se desenvolve Pulp Fiction. Histórias que aparentemente não tem relação alguma umas com as outras, se cruzam de maneira violenta e irreverente.

Pulp Fiction foi e ainda é considerado uma obra prima do cinema. John Travolta interpreta Vincent e Samuel Jackson, Jules. Ambos estão absolutamente perfeitos no papel, inclusive lhes rendendo duas indicações ao Oscar de melhor ator para Travolta e melhor ator coadjuvante para Jackson. Uma Thurman, conhecida musa do diretor Quentin Tarantino, também encarna bem o papel da mulher de Marcellus, Mia. Os diálogos entre os personagens tem um tom de arte e inteligência, típicos de Tarantino, mas sem serem muito "malucos" como acontece com outros filmes do diretor. A história de Pulp Fiction é interessante e envolvente, prendendo o espectador em cada cena e transformando as rivalidades pessoais em aventuras na vida real. A violência que cerca todas as histórias que se entrelaçam no filme, é tratada também de forma artística e cômica, provocando reflexões e divertindo sem ficar clichê. E clichê é uma palavra que definitivamente não caracteriza Pulp Fiction.

Sem dúvida um filme para ser apreciado por todas as suas características que incluem uma trilha sonora perfeita, atuações espetaculares, diálogos afiados e trama envolvente. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bad Company


Ficha Técnica:

Em má companhia (Bad Company) EUA 2002

Diretor: Joel Schumacher

Estúdio: Touchstone Pictures

Elenco: Anthony Hopkins, Chris Rock, Kerry Washington, Brooke Smith


Quando o espião da CIA, Kevin Pope morre depois de fechar negócio com um terrorista russo, a agência vê sua única saída em um homem de 29 anos de New Jersey, Jake Hayes. Jake é irmão gêmeo do oficial Pope e é abordado pelo oficial Oakes e sua equipe, que trabalhavam com Pope no antigo caso que envolvia a compra de uma bomba nuclear roubada de uma instalação russa.

Os problemas do filme começam quando Jake, que revende ingressos ilegalmente é treinado para andar, falar, agir como o irmão gêmeo que não só é um agente da CIA, como é ex-membro da marinha e profundo conhecedor de artes e culinária. Este conhecimento obviamente levaria muito tempo para aprender, mas pelo bem de Hollywood estamos dispostos a encarar um destes treinamentos relâmpagos que acontecem com frequência. Mas no filme Em má companhia o malandro de Jersey se transforma em agente em oito dias! E eles lhe dão a responsabilidade de lidar com uma negociação que decidirá a vida de milhares de pessoas. Isso é só o começo. O filme é de fato clichê e previsível, mas isto não o impede de ter bons momentos e ser divertido. Particularmente gosto de Chris Rock, que interpreta o agente e seu irmão gêmeo, e mesmo que ele seja cansativo, é um bom contraste para a seriedade de Anthony Hopkins que interpreta o responsável por seu treinamento. E este é um daqueles casos onde os únicos verdadeiros atores no filme são aqueles cujos nomes aparecem no trailer e no cartaz de divulgação (no caso, Hopkins e Rock), enquanto os outros servem apenas para preencherem as vagas do script.

Em má companhia é pobre na história e não é perfeito nas atuações, mas é um filme de ação. E cumpre bem sua pretensão. Se você procura uma trama inteligente e um daqueles filmes que te faz pular da cadeira de surpresa no final, talvez não seja a aposta certa. Mas ainda assim recomendo.


CURIOSIDADES: Jerry Bruckheimer, produtor do filme, é conhecido como "o Midas de Hollywood". Todas as suas produções arrecadam bem no cinema e fazem muito sucesso tanto na crítica quanto para o público. Ele está por trás de grandes produções como Piratas do Caribe, Armageddon e A Rocha. Recentemente porém, ele escorregou com o filme "Lenda do Tesouro Perdido 2" indicado a alguns troféus Framboesa, que para os desavisados é um Oscar de piores filmes, levado muito a sério nos Estados Unidos. Em má companhia não se encaixa nem nos piores nem nos melhores e talvez por isso valha a pena ser assistido para tirar as dúvidas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ratatouille



Ficha Técnica:

Ratatouille (Ratatouille) EUA 2007

Diretor: Brad Bird

Estúdio: Pixar Animation Studios

Elenco: Ian Holm, Peter O'Toole, Janeane Garofalo, Brad Garret, John Ratzenberger.


Sou verdadeiramente fã de carteirinha de animações, sejam elas de computação gráfica ou não. E de animação a Pixar e a Disney entendem. Não me levem a mal, sou, como qualquer mortal, uma das grandes adoradoras do monstro verde Shrek, mas a Pixar executa todos os seus projetos sem falhas, até mesmo os curta metragens.

Ratatouille é um desses projetos bem realizados. O que pode ser mais charmoso e inusitado do que a história de um rato que sonha em cozinhar? Remy é um rato, e não daqueles brancos bonitinhos de laboratório. Um verdadeiro camundongo de rua. Ele é parte de um enorme clã e filho de um pai que, em suas próprias palavras, "nunca se impressiona". Mas Remy tem um dom que o perturba. Ele tem um paladar e um olfato muito aguçados e se recusa a comer do lixo que seus companheiros devoram com tanta voracidade. Além disso, o pequeno rato não teme os humanos que o pai diz serem seus inimigos naturais. Ele os admira, admira sua capacidade de criar e de descobrir. Essa paixão acaba por levar Remy ao seu restaurante preferido, em Paris, o famoso Gusteau's. Lá ele encontra seu par perfeito, um faxineiro desastrado chamado Linguini, que não tem a menor aptidão para cozinhar. Juntos eles formar uma dupla: Remy sabe cozinhar e Linguini sabe aparecer em público. Mas um ambicioso chef de cozinha está de olho em cada movimento de Linguini e de seu companheiro e o famoso crítico Anton Ego, também está ansioso por derrubar o restaurante.

Ratatouille tem belíssimas canções, belíssimos cenários, comédia na dose certa e personagens mais do que cativantes. Remy tem o hábito de lavar as mãos com a gota que sobra da pia e só anda nas patas de trás, para não sujar a comida que mexe. Linguini é um bom rapaz, mas confuso e pouco confiante. Sua parceira Collete, a cozinheira durona do Gusteau's também é uma alusão exageradamente adorável das mulheres francesas que entram nesse mundo. O próprio Gusteau é dono de uma filosofia muito especial, base da receita do filme. Qualquer um pode cozinhar. E é justamente disso que Remy se alimenta. O crítico Anton Ego é perfeito em todos os detalhes, desde o corpo ao seu escritório em forma de caixão. Nada em Ratatouille é simplesmente o que parece. O filme esconde grandes lições, como as origens não limitam o potencial e nunca se é pequeno demais para sonhar.

Impossível traduzir todas as qualidades do longa em uma única crítica. Mas espero que tenham ficado com água na boca para assistir esta brilhante animação. E para vocês relutantes, não se enganem: as animações hoje, raramente são feitas para as crianças. Shrek está aí para provar isso, assim como tantos outros.


CURIOSIDADES: Ratatouille ganhou o Oscar de melhor animação em 2008 e ganhou outros 39 prêmios e 21 indicações.


Fico por aqui.

Até breve.


terça-feira, 13 de maio de 2008

The Golden Compass


Ficha Técnica:

A bússola de Ouro (The Golden Compass) EUA 2007

Diretor: Chris Weitz

Estúdio: New Line Cinema

Elenco: Eva Green, Daniel Craig, Nicole Kidman, Dakota Blue Richards, Freddie Highmore, Ian McKellen.


A bússola de ouro é baseado na trilogia literária do mesmo nome. A trama se desenvolve em uma das dimensões existentes no universo, que são ligadas pelo "pó". Nesta dimensão, paralela a nossa, as pessoas possuem animais chamados "dímons" que são os receptáculos de suas almas e uma grande instituição chamada de Magistério controla tudo em uma espécie de ditadura moderada. No meio disso tudo há uma garota corajosa chamada Lyra Belacqua que supõe-se ser a criança de uma profecia, capaz de ler e interpretar um objeto muito cobiçado pelo magistério, um elitiômetro ou bússola de ouro. Este objeto é capaz de contar a verdade para aquele capaz de lê-la.

Quando um grupo chamado de Gobblers, que raptam crianças, pega um dos amigos de Lyra, a garota se vê a caminho do Norte, da terra dos grandes ursos polares, para resgatar o seu amigo. É complicado explicar tudo que se desenvolve ao mesmo tempo, uma vez que ela recebe a ajuda de grupos diversos como o povo da água, os Gípcios e as feiticeiras e é caçada por outros tantos como o Magistério e os Gobblers.

A história se desenvolve de maneira um pouco rápida na minha opinião. De um modo geral, muitas coisas ficam sem explicação mas eu atribuo isto ao fato do filme ser uma trilogia e tenho esperança que nos próximos, as explicações venham. O que não falta no filme são boas atuações e um cenário deslumbrante. As cidades são diferentes e inovadoras, como se fossem futuristas, apesar das roupas e costumes serem antigos. A menina Lyra (Dakota Blue Richards) encarna com perfeição a rebeldia jovem e a sempre impecável Nicole Kidman está assustadora no papel da líder dos Gobblers, Sra. Marisa Coulter. Daniel Craig (que interpreta o tio de Lyra, Lorde Aisrael) quase não aparece no filme e Eva Green está boa, mas não diria sensacional como uma das feiticeiras do ar. Freddie Higmore empresta sua voz ao adorável dímon de Lyra, Pan e IanMcKellen empresta a sua ao urso guerreiro Iorek Byrnison.

A bússola de Ouro ultrapassa os limites de uma história de fantasia boba. É repleta de valores, boa trama, boas cenas e excelente fotografia. Ele cumpre o seu propósito de deixar o espectador ansioso, querendo mais, querendo entender o que se passa naquele mundo tão diferente e qual exatamente é a profecia que envolve a garota Lyra. Quem gosta de aventura e um toque de magia inteligente, pode assistir ao filme, mas esteja alerta. Ele é um dos que dizem "não ter final". Se você é curioso demais, melhor esperar pelos outros dois.


NOVIDADES: Como prometido vou divulgar uma pequena lista das sequências que vem por aí. Algumas delas me deixaram muito animada. Hulk 2, Arquivo X 2, Hellboy 2, Batman - The Dark Knight, A múmia 3, Star Wars 7, As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian, James Bond Quantum of Solace, Sin City 2, Homem Aranha 4. Respondendo a duas perguntas que podem ter surgido. "Cadê o Hulk?" O novo filme do Hulk na verdade será um remake depois do fracasso do primeiro então nao conta como continuação. A respeito de Star Wars 7, peço aos fãs que não se animem (muito). O filme será em animação e baseado na série animada em cartaz no Cartoon Network THE CLONE WARS. Ainda assim, vamos esperar!


Fico por aqui hoje.

Até breve.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

The Illusionist


Ficha Técnica:

O ilusionista (The Illusionist) EUA 2006

Diretor: Neil Burger

Estúdio: Bull's Eye Entertainment

Elenco: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell.


O ilusionista surgiu mais ou menos na mesma época de um filme do mesmo gênero "O Grande Truque". Para mim, O Ilusionista nem se compara ao outro, é melhor em todos os seus aspectos. Mas não me entendam mal, gostei muito de "O grande truque" e em breve falarei dele aqui. Mas de volta ao nosso filme.

Um jovem rapaz de raízes humildes se apaixona por uma jovem duquesa e ela corresponde o seu sentimento. Mas a família da menina não os deixa juntos e o garoto se ve forçado a abandonar sua terra em busca de aprimorar seus talentos na arte da magia e da ilusão nas quais já tinha extrema habilidade. Assim começa a história de um homem que ficará posteriormente conhecido como Eisenheim, O Ilusionista. Os caminhos de Eisenheim acabam por levá-lo a Vienna, onde monta um show que em uma ocasião é assistido pelo Príncipe regente Leopold e sua noiva Sophie. Mas um homem preparado para tudo é surpreendido pela descoberta de que Sophie é de fato a garota por quem se apaixonou quando menino. A partir deste momento, Eisenheim e a moça entram em uma aventura coberta de mistério para fugirem do cruel Príncipe Leopold. Eisenheim está sempre sob o olhar vigilante do implacável chefe da polícia do príncipe Inspetor Uhl, um homem inteligente e obstinado.

O fator principal que me fez simplesmente amar O Ilusionista é sua história, coberta de detalhes e surpresas, sem mencionar o charmoso toque de mistério. Edward Norton (um dos meus atores preferidos, talvez nos cinco melhores) está sensacional no papel do mágico Einsenheim e a beldade Jessica Biel também não decepciona no papel da duquesa Sophie. Paul Giamatti interpreta o Inspetor Uhl e compete com Norton pela melhor atuação. Ele é ansioso porém correto e inteligente.

O Ilusionista é um filme que para mim tem tudo. Boa história, bons atores, bons papéis, surpresa, mistério e romance. Uma produção de qualidade que vale ver até mais de uma vez.


NOVIDADES: Para a minha enorme alegria, os produtores de Iron Man anunciaram sua sequência para Abril de 2010. Para quem ainda não viu o filme, existe uma cena depois que TODOS os créditos acabam que dá a deixa exata da história do segundo filme. No próximo filme coloco notícias de outras sequências que vem por aí.


Fico por aqui hoje.

Até breve.

domingo, 11 de maio de 2008

Hook


Ficha Técnica:

Hook - A volta do capitão Gancho (Hook) EUA 1991

Diretor: Steven Spielberg

Estúdio: Amblin Entertainment

Elenco: Robin Williams, Dustin Hoffman, Julia Roberts, Maggie Smith


Saindo de uma estréia para um filme um pouco mais antigo. Hook conta a história de Peter Pan de uma maneira nunca explorada antes. O homem de negócios, ocupado demais para ter tempo para a própria família, Peter Banning, faz uma viagem com os filhos e a mulher para a casa de Wendy Darling, onde supostamente foi criado e acolhido quando órfão. Um acontecimento porém, o rapto dos seus filhos pelo notório capitão Gancho das histórias de Wendy, obriga o ocupado homem de negócios a viajar para a Terra do Nunca e recuperar sua antiga identidade de Peter Pan. Lá, ele tem que reaprender a voar e lutar como fazia quando era garoto e para isso tem a ajuda dos absolutamente brilhantes (todos eles) meninos perdidos.

Apesar de ser suspeita para falar de Peter Pan, que é uma das minhas histórias preferidas, é inegável a magia e a perfeição com que o filme Hook foi criado. O fortíssimo elenco conta com Dustin Hoffman no papel do vilão Hook e está exatamente como o personagem, um maldoso confuso. Julia Roberts está mais do que graciosa no papel da fada Sininho, melhor amiga do herói Pan, interpretado por Robin Williams. O interessante observar como Williams é capaz de se transformar. A personalidade de Peter Banning é o exato oposto do aventureiro Peter Pan e o ator consegue retratar com perfeição a juventude de um menino mesmo estando barrigudo e "velho". Os meninos perdidos também são parte considerável do filme e são adoráveis em todos os sentidos. Já a história é extremamente interessante e bem bolada e coloca em xeque valores ainda atuais sobre a família e acima de tudo sobre acredtiar em mágica.

Steven Spielberg deixa sua marca nessa excelente produção, dando a ela um espírito de aventura que todos nós já desejamos, combinado com um pouco de magia e a alegria da infância. Uma aposta certa para todas as idades.


CURIOSIDADES: A hoje conhecida atriz, Gwyneth Paltrow, aparece brevemente mas com forte presença no filme. Ela representa o papel de Wendy Darling enquanto jovem, quando o menino Peter Pan vem visitá-la atrás de sua sombra. Ela envelhece e passa a ser representada por Maggie Smith como vovó Wendy.

sábado, 10 de maio de 2008

Speed Racer



Ficha Técnica:

Speed Racer (Speed Racer) EUA 2008

Diretor: Larry e Andy Wachowsky

Estúdio: Warner Bros Pictures

Elenco: Emile Hirsch, Susan Sarandon, John Goodman, Christina Ricci, Mathew Fox.


Falar de Speed Racer vai ser um pouco complicado já que muito do que eu penso do filme foi influenciado pelo quanto o desenho fazia parte da minha vida. Mas vamos lá.

Speed Racer é baseado na série animada da década de 60 que foi considerada o predecessor das animações japonesas que hoje se apresentam tão difundidas no mundo. O filme conta a história de um jovem rapaz, Speed Racer, filho de um fabricante e designer de automóveis, que desde pequeno sonha em correr. Um drama familiar, a morte de seu irmão que também era corredor, perturba os sonhos do rapaz que vê na corrida seu maior talento e sua maior escapatória. O filme por sua vez conta com o enredo de grandes corporações que tentam comprar o rapaz para ter seus carros fabricados por elas, mas como a corrida é um esporte familiar para os Racers, o garoto sempre reluta em tais propostas.

Vamos por partes. A fidelidade ao desenho (como todo o resto) oscila e é muito confusa. O filme é colorido demais chega a dar dor nos olhos e é muito exagerado a princípio. Quando surge a ocasião de um circuito chamado Casa Cristo, o filme ao menos para mim, conserta boa parte dos seus defeitos, a exceção das atuações. Casa Cristo traz a maior parte das pistas originais do desenho, sem as luzes de néon e os efeitos mirabolantes e a emoção da corrida é transmitida com perfeição para o espectador. Aí para mim está o trunfo do filme. A emoção das corridas. Cada salto, curva e manobra é demonstrado com precisão e com a ação que os Irmãos Wachowsky de "Matrix" estão acostumados a demonstrar. É necessário ver as cenas, tanto do Casa Cristo como da grande corrida final o Grand Prix, para entender a sensação de vertigem que temos ao assistir as manobras.

Quanto às atuações, Speed Racer conta com grandes nomes e não impressiona. John Goodman interpreta o pai da família, Pops e está até razoavelmente bom pelo que o papel lhe oferece. Christina Ricci, normalmente uma excelente atriz, está fraca e clichê assim como os diálogos entre o personagem Speed e o homem de negócios interpretado por Roger Allam de "V de vingança". Roger Allam, exatamente como em "V de vingança" é exagerado ao extremo e sua dita maldade não convence. O corredor X interpretado por Mathew Fox da série "Lost" também deixa a desejar e tem falas fracas e sem efeito. Já o garotinho que intepreta o irmão mais novo de Speed, Paulie Litt, é um achado que relembra exatamente o gorduchinho do desenho com seu macaco Chim Chim de estimação.

No geral, considero Speed Racer um bom filme. Os defeitos que julgo piores são gradativamente melhorados e a história também se torna mais convincente e acima de tudo emocionante ao longo do filme. Apesar disso, não me supreenderia se muitas pessoas não gostassem. Mas se você gosta de alta velocidade e muita ação, Speed Racer é uma aposta certa! E está em cartaz nos cinemas! Podem conferir e me digam se estou certa ou errada.
CURIOSIDADES: Alfonso Cuarón esteve ligado à direção do longa-metragem, com Johnny Depp sendo o intérprete de Speed Racer. Keanu Reeves recusou a proposta de interpretar Speed Racer.

NOVIDADES: A Lionsgate Filmes vai lançar um longa sobre o presidente dos EUA, George W. Bush, na véspera das eleições de seu sucessor. O filme entitulado "W" terá a direção de Oliver Stone que está por trás de produções como "Alexandre" e "World Trade Center". A Lionsgate já lançou dois filmes do controverso Michael Moore, que está habituado a dar dores de cabeça no presidente.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

The Last Legion


Ficha Técnica:

A última legião (The Last Legion) EUA 2007

Diretor: Doug Lefler

Estúdio: Dino de Laurentiis Cinematografica

Elenco: Colin Firth, Ben Kingsley, Aishwarya Rai, Peter Mullan.


Para falar de a última legião acho interessante iniciar com uma frase: "Antes de Rei Arthur, existia Excalibur". Assisti ao longa sem expectativas e não posso dizer que é um filme espetacular, digno de prêmios internacionais, mas é no mínimo bom.

A história é um tanto complexa e se inicia em uma Roma muitos Césares depois do conhecido Júlio. O último homem com o sangue dos césares não é na verdade, um homem, mas um menino de pouco mais de 11 anos. Mas na época em que este jovem, Romulus, assume sua responsabilidade, os césares não duram muito vivos. Com este propósito, o soldado interpretado por Colin Firth é convocado para proteger o garoto junto com seus melhores homens e uma belíssima (e eu quero dizer belíssima) mulher, guerreira de Constantinopla, no Império Bizantino; interpretada pela pouco conhecida atriz indianda Aishwara Rai. Em meio a esta trama está um velho filósofo e professor do jovem César que passa sua vida procurando o homem que possa empunhar a espada escondida de Júlio César, uma espada que é dita feita para "aquele que está destinado a governar".

Paro por aí. As atuações do filme não são também dignas de aplausos de pé, mas a trama é muito interessante e remonta a uma origem da batida história de Rei Arthur, que nunca foi vista antes. As tramas políticas (a exceção dos godos que parecem homens das cavernas) são inteligentes e as cenas de luta bem feitas. Mas o verdadeiro trunfo do filme para mim foi a representação do jovem César pelo menino Thomas Sangster, que já tinha trabalhado com Colin Firth em "Nanny McPhee". O garoto é perfeito desde a maneira com que fica de pé, ao seu olhar que nunca se assemelha ao de uma criança comum. Ele representa com veracidade e emoção, as qualidades de um líder que se reconhece com um homem, mesmo sendo um menino.

Peço que não levem em conta os meus comentários sobre as partes ruins (pois ele tem partes ruins) e assistam ao filme. Garanto que não irão se arrepender com o arranjo final!


Sem novidades por hoje.

Fico por aqui

Até Breve!

terça-feira, 6 de maio de 2008

The Kingdom


Ficha Técnica:

O reino (The Kingdom) EUA 2007

Diretor: Peter Berg

Estúdio: Universal Pictures

Elenco: Jamie Foxx, Jennifer Garner, Chris Cooper, Jason Bateman



Assisti ao filme "O reino" há mais ou menos uns dois dias. Eu tinha visto alguns comentários dizendo que o filme era preconceituoso e violento, mas discordo plenamente. Não é segredo que os americanos tem uma certa tendência a priorizar o seu ponto de vista nas produções, mas isso não é de forma alguma evidente em "O reino". Vamos contextualizar.

Depois de um ataque terrorista a um bairro americano na Arábia Saudita, quatro agentes do FBI realizam uma operação para descobrir os responsáveis pelo ataque. Os agentes são ajudados por um policial saudita Fariz Al Ghazi que fica encarregado de protege-lo dos ataques que são frequentemente desferidos contra americanos naquela região.

Peter Berg, responsável pelo recente Blockbuster "Leões e Cordeiros" dá ao filme elementos inéditos. Ele mostra o preconceito contra os árabes, que frequentemente são generalizados por nações estrangeiras através do excelente ator que interpreta Al Ghazi. O inglês ruim, associado a uma obediência cega e uma certa "ignorância" com relação a assuntos americanos, deixam o personagem convincente. Jamie Foxx interpreta o líder da equipe com o mesmo tato de sempre e Chris Cooper mantém a boa atuação de sempre. Jennifer Garner, uma das atrizes que para mim, mais convence no papel de mulher durona, está simplesmente treinada neste filme. Como todos os outros, eles não realizam açoes espetaculares, daõ saltos inacreditáveis ou tiros impossíveis. Simplesmente são homens treinados para a guerra.

Discordo que o filme é preconceituoso e ele só mostra a violência que vemos todos os dias no noticiário. A história é inteligente, atual, conta com boas atuações e cenas interessantes. Sem dúvida um excelente filme!

21



Ficha Técnica:

Quebrando a banca (21) EUA 2008

Diretor: Robert Luketic

Estúdio: Michael De Luca Productions

Elenco: Kevin Spacey, Laurence Fishburne, Kate Bosworth, Jim Sturgess


O filme "Quebrando a banca" conta a história real de cinco jovens estudantes do prestigiado MIT em Boston, Massachussets que são treinados por um professor para contar cartas no popular jogo de Blackjack. O jovem Ben Campbell é um menino inteligente e trabalhador e tem em seu caminho um único obstáculo: o dinheiro para pagar a faculdade de medicina de Harvard, cujo custo médio é de 350 mil dólares. Percebendo seu potencial, o professor de equações não lineares do rapaz o convida para o clube onde eles treinam o jogo de cartas. A princípio Ben recusa, mas em seguida ele aceita, dizendo que vai parar assim que arrecadar o dinheiro que precisa. Pela lei, contar cartas não é ilegal. Mas os jovens fazem mais do que isso e sinalizam uns para os outros quando a mesa está "quente" e isto sim é ilegal. O luxo e o lucro seduzem os jovens que começam a perder o controle e estáo constantemente sobre a mira do implacável segurança interpretado por Laurence Fishburne, Cole Williams.

"Quebrando a banca" não tem sua força nas cenas de ação ou roubos extraordinários e justamente por isso é um vencedor. O que os garotos fazem é possível. Extremamente difícil, mas possível. Kevin Spacey está brilhante como o professor ambicioso Micky Rosa que supervisiona os alunos nos jogos. Kate Bosworth cai no velho papel de garota inalcançável que se impressiona com as qualidades do nerd desajeitado e posteriormente líder do grupo interpretado por Jim Sturgess. Sturgess não é muito conhecido em Hollywood, mas representa bem o papel do rapaz seduzido pelo lucro, ou pelo menos tira do papel o máximo oferecido.

O longa é uma boa aposta para quem gosta de jogos de cartas, matemática ou simplesmente de diversão pouco violenta. Ainda em cartaz nos cinemas, vale a pena conferir.
NOVIDADES: Surgem rumores quase confirmados sobre a produção de um filme sobre o antigo herói dos quadrinhos, Capitão América. A produção deve começar em 2008 e segundo Kevin feige da Marvel Studios, o filme irá se passar tanto na época da segunda guerra quanto na atual.
É isso aí.
Gostaria de lembrar que quem tiver alguma novidade ou alguma curiosidade que quer que eu inclua no post é só falar! Estou sempre procurando novidades e mais informações.
Em breve vou postar uma lista rapidinha com meus profissionais preferidos. Espero que vcs gostem!
Até breve!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

The Island


Ficha Técnica:

A ilha (The island) EUA 2005

Diretor: Michael Bay

Estúdio: Dreamworks SKG

Elenco: Ewan McGregor, Scarlet Johansson, Sean Bean, Djimon Honsou


Por coincidência acabei escolhendo hoje outro filme de Michael Bay, também muito legal. "A ilha" conta a história de uma colônia criada em segredo, onde a vida das pessoas é controlada da alimentação a atividade física. Os habitantes dessa colônia são convencidos que foram salvos de uma epidemia e por isso devem viver isolados do mundo exterior. Todos os dias é "sorteada" uma loteria, cujo prêmio é mudar-se para uma ilha, dita o único lugar exterior não contaminado. O personagem de EwanMcGregor, Lincoln Six Echo é o primeiro a contestar essa realidade e acaba por descobrir que eles são apenas receptáculos de órgaos que pessoas ricas e famosas pagaram para ter. O problema, é que a dita ilha é na verdade um chamado para a morte, onde os clones cumprem sua função de doarem os órgaos para os seus compradores. Six Echo inicia então um fuga alucinada, levando consigo a personagem da bela Scarlett Johansson, Jordan Two Delta. O casal é perseguido pelo dono da instalação e pelo impecável assassino contratado por ele, interpretado por Djimon Honsou de "Diamante de Sangue".

"A ilha" possui o trunfo de bons atores em bons papéis. Tanto Scarlett quanto McGregor estão perfeitos como seres alheios a realidade exterior, que descobrem até mesmo o sexo com a inocência de crianças. Já Djimon Honsou está excelente como o frio matador, como já provou em outras produções e Sean Bean prova ser um homem capaz de qualquer papel, ao interpretar um homem de negócios que tenta se convencer de que o que faz é nobre. Além de cenas de ação excelentes aliadas a um ritmo alucinante, "A ilha" apresenta uma novidade: ela provoca reflexão sobre a partir de que ponto somos humanos e coloca em destaque um debate ético extremamente atual. Cenas como a de um clone que acabara de "nascer" sendo educado para trabalhar, geram dúvidas acerca da capacidade dos seres humanos de questionar a própria realidade.

"A ilha" é uma boa aposta para quem gosta de ação e velocidade e também uma ótima aposta para quem gosta de filmes com o roteiro mais complexo e reflexivo. Vale a pena conferir.


NOVIDADES: A Walden Media, responsável por "Crônicas de Nárnia" vai lançar o primeiro filme Live Action Digital 3D da obra de Júlio Verne, "Viagem ao centro da terra". O filme vai estrelar o astro Brendan Fraser, galã do longa "A múmia" e Josh Hutcherson de "Ponte para Terabitia" e terá um ritmo de comédia aliado a aventura. Dando rapidamente a minha opinião, pelo trailer que vi, não me empolguei muito com a computação gráfica utilizada, mas vamos torcer para que o filme seja bom!


É isso aí! Fico por aqui

Até breve!

domingo, 4 de maio de 2008

Transformers




Ficha Técnica:

Transformers (Transformers) EUA 2007

Estúdio: Dreamworks SKG

Diretor: Michael Bay

Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, John Voight, Josh Duhamel.

O filme Transformers é baseado na antiga série animada Beast Warriors, onde carros eram transformados em robôs com movimentos das peças. O filme conta a história de dois clãs robóticos inimigos: os Autobots e os Decepticons. Envolvido sem querer no meio da guerra por possuir um objeto de extrema importância para a vitória, encontra-se Sam Witwicky, um adolescente no auge de sua confusão e com uma vida comum. Quando o rapaz vai ganhar o primeiro carro do pai, descobre a existência dessa guerra e luta ao lado dos Autobots cujo líder é o robô um tanto sábio, Optimus Prime.


O jovem Shia LaBeouf, presente em outras superproduções como "Eu, Robô" e mais recentemente "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" já tem seu lugar no topo do showbiz. LaBeouf é natural, convincente e engraçado na medida certa. Já sua parceira, a beldade teen Megan Fox, deixa a desejar na atuação, mas cumpre sua função de musa inspiradora do rapaz. O diretor Michael Bay, já é bem conhecido por filmes como "A ilha", "Pearl Harbor" e "Armageddon." e certamente não decepciona no costumeiro quesito aventura.


Tranformers conta com um enredo interessante e cenas de ação eletrizantes, sem mencionar a qualidade dos recursos gráficos. Mas o ponto mais interessante na minha opinião é a própria personalidade dos cinco robôs que representam os Autobots, sem dúvida os elementos mais carismáticos do filme. Enquanto um deles é tímido, o outro é debochado e o outro sério. Estes elementos ajudam o espectador a associar a imagem dos gigantes com humanos o que torna a história mais convincente. O longa não possui uma trama inteligente ou desafiadora, mas diverte na medida certa e é uma aposta certa para quem gosta de carros, tecnologia ou a boa e velha ação explosiva.

Finding Neverland


Ficha Técnica:


Em busca da Terra do Nunca (Finding Neverland) EUA 2004
Estúdio: Miramax Films

Diretor: Marc Forster

Elenco: Johnny Depp, Kate Winslet, Freddie Highmore, Dustin Hoffman.


Olá mais uma vez. Vamos mudar um pouco de rumo e passar para um filme que eu tenho na minha lista de preferidos: Em busca da Terra do Nunca. O filme conta a história de como o escritor inglês Sir J. M. Barrie achou a inspiração para escrever sua maior obra, a história do menino que nunca queria crescer, Peter Pan. O escritor conhece uma família pouco perfeita composta por uma viúva e seus filhos que ficam fascinados com a magia dele. Observando os garotos, Barrie tem a idéia de que nenhuma criança deveria crescer, eles deviam permanecer na inocência e no sonho para sempre.

Kate Winslet está ótima no papel de Sylvia, a viúva que inspira o escritor. Barrie é interpretado por Johnny Depp, que está como sempre, a altura de grandes papéis. Nenhum dos outros personagens do filme deixa a desejar, especialmente o menino que interpreta Peter (mas não Pan), Freddie Highmore, presente em produções recentes como "As crônicas de Spiderwick" e "Fantástica Fábrica de Chocolates". Vale dizer que Highmore é considerado um dos melhores atores juvenis da atualidade e rouba a cena em todos os filme que participa. Ele possui um ar maduro, mas sem deixar de ser adorável, fator que sempre se encaixa nas produções que participa.

O longa captura valores pouco trabalhados na indústria cinematográfica, mas que emocionam e fazem refletir sobre o poder dos sonhos. A inversão de papéis de um adulto (Barrie) que acredita que tudo é possível e vive em um mundo de fantasia e uma criança (Peter) que tem tantas responsabilidades em casa que desiste de sonhar, é abordada com maestria pelo diretor Marc Forster, nome por trás de grandes produções como "Monster's Ball" e "Mais estranho que a ficção".
CURIOSIDADES: Finding Neverland foi indicado para sete oscars incluindo melhor filme e melhor ator para Johhny Depp e levou o prêmio de melhor trilha sonora. Além do Oscar, o filme foi indicado para cinco Globos De Ouro, além de prêmios BAFTA e MTV Awards. Outra coisa interessante é que apesar de ser baseado em fatos reais, na verdadeira história, Sylvia não era viúva e seu marido foi com ela assistir a estréia da peça de J.M Barrie, Peter Pan.
Fico por aqui.
Até breve


sábado, 3 de maio de 2008

Eragon


Ficha técnica:

Eragon (Eragon) EUA 2006
Estúdio: FOX 2000 Pictures

Diretor: Stefen Fangmeier

Elenco: Jeremy Irons, John Malkovich, Robert Carlyle, Ed Speelers, Sienna Guillory


Continuando. Hoje vamos falar de Eragon. Acho interessante começar da primeira vez que vi o trailer do filme. Fiquei super empolgada, animadíssima para assistir. Alguns dos meus amigos falavam que achavam que ia ser ruim e finalmente o filme estreou e fomos assisitir. A surpresa deles foi positiva, a minha negativa.

Eragon conta a história de um garoto camponês que acaba com um ovo de dragão muito raro nas mãos. Apesar de achar que aquilo é uma coincidência, Eragon acaba por descobrir que seu destino era ser um novo Cavaleiro de Dragões, classe há muito extinta na sua terra. Eragon conta com a ajuda de um misterioso contador de histórias interpretado pelo maravilhoso Jeremy Irons para chegar aos Varden, um povo rebelde. O papel do vilão Galbatorix, foi dado ao sempre impecável John Malkovich, mas que neste filme prova que nem mesmo um excelente ator pode consertar um roteiro ruim. O filme é corrido, com um figurino pobre, uma história mal explicada e poucas atuações boas. Jeremy Irons está muito bem no papel, assim como Rachel Weisz, que faz a voz de Safira, a parceira dragão de Eragon. Quando assisti ao filme, achei-o nada mais nada menos do que medíocre, mas vale fazer um comentário. Li os livros, Eragon e Eldest e espero ansiosamente pelo terceiro.

Quando vi o filme novamente, depois da leitura dos livros, percebi que ele é bem menos do que medíocre. Ele simplesmente se aproveitou da, vale dizer, muito bem escrita história do prematuro e brilhante Cristopher Paolini, para criar um filme que é sem dúvida a pior adaptação literária que já vi. A história é modificada em pontos importantes e a personalidade de personagens cruciais como a herbolária Angela (interpretada sem explicação por Joss Stone) e da elfa Arya (interpretada pela belíssima Sienna Guilory) é totalmente modificada para se adaptar ao roteiro ruim. Histórias são cortadas, ambientes modificados e a própria estrutura da trama é prejudicada, não dando margem para consertos.

Os roteiristas de Eragon encaram agora um enorme desafio: dar continuidade a história da trilogia, tapando os buracos imensos feitos na narrativa do primeiro longa. É esperar para ver.
CURIOSIDADES: Fiquei sinceramente impressionada quando li os livros da série Eragon. O americano Cristopher Paolini começou a escrever o primeiro livro da série (Eragon) com apenas 15 anos e aos 21 já publicou dois romances e está finalizando o terceiro (Brisingr) que chega às livrarias no fim do ano. Para quem gosta de histórias fantásticas, vale a pena conferir o livro, MUITO melhor do que o fracasso do filme.
DICAS: Nos últimos dias tenho passado muito tempo vendo os trailers dos filmes tão esperados do ano, como Speed Racer, Nárnia e Indiana Jones. Quem quiser dar uma olhada em diversos trailers com boa qualidade e muita variedade é so acessar www.apple.com/trailers.
É isso aí. Fico por aqui hoje.
Até breve.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Big Fish


Ficha Técnica:

Peixe Grande (Big Fish) EUA 2003
Estúdio: Columbia Pictures Corporation

Diretor: Tim Burton

Elenco: Ewan McGregor , Helena Bonham-Carter, Albert Finney, Jessica Lange

Música de Danny Elfman


Dando continuidade aos nossos filmes, queria falar um pouco sobre Peixe Grande do Tim Burton. Tim Burton é considerado um dos melhores diretores de hoje e pessoalmente é um dos meus favoritos. Uma característica forte dele é usar sempre atores e outros profissionais que ele já tenha trabalhado antes, como Helena Bonham Carter e Johnny Depp.

Peixe Grande é a história de um pai e um filho que tentam se reconciliar. O pai Ed Bloom, interpretado quando mais novo por Ewan McGregor (também um dos meus atores favoritos) tem o hábito de contar histórias fantásticas para as pessoas, histórias estas que o filho crescido não tem paciência para ouvir por ter se tornado um homem de negócios cético e frio. Quando o jovem Will Bloom leva sua namorada (interpretada pela vencedora do Oscar desse ano, Marion Cotillard) para conhecer os pais, esta presencia a história de como os pais de Will se conheceram.

Peixe Grande é um filme marcado pelas características de Tim Burton. Possui um tom melancólico, um grotesco atraente, mas sempre com uma lição de vida a ser aprendida e um final feliz. Tanto Albert Finney quanto Ewan McGregor estão perfeitos no papel de Ed Bloom, um homem convicto e com a cabeça aberta. Mesmo os pequenos momentos, como o hábito de pendurar sapatos em um cordão em um vilarejo escondido, tornam o filme uma aventura mágica e cheia de cores vibrantes que tornam a história ainda mais emocionante.


CURIOSIDADE: Em seu primeiro filme, Tim Burton trabalhou com o ex-vocalista do grupo musical Oingo Boingo, Danny Elfman. Desde então, Burton jamais fez um filme sem que Elfman ficasse responsável pela trilha sonora, a exceção de Sweeney Todd, pois este era baseado em um musical e já tinha as músicas prontas.

NOVIDADES: Para os fãs do homem verde, os produtores de "The Incredible Hulk" resolveram relevar o fracasso do primeiro longa e refazer o filme estrelando Edward Norton e Liv Tyler que estreia esse ano no Brasil. Agora é esperar e ver se eles conseguiram de fato melhorar a história do herói.


Bom, espero que tenham gostado.

Até breve.

Iniciando


Bom vamos começar então.
Criei esse blog com o intuito de dividir com qualquer pessoa a paixão pelo cinema. Vou tentar atualizá-lo sempre e deixá-lo interessante e com novidades!
Ficha Técnica
Homem de Ferro (Iron Man) EUA 2008
Estúdio: Dark Blades Films
Diretor: Jon Favreau
Elenco: Robert Downey Jr., Terrence Howard, Gwyneth Paltrow, Jeff Bridges

E para iniciar, que tal falar de um lançamento? Como fã de quadrinhos, estava muito ansiosa para assistir ao novo Iron Man e sem dúvida nenhuma não me decepcionei! Qualquer filme fica mais interessante com um enredo convincente e isso é o que não falta em Iron Man, pois o filme não se trata só de um super herói que resolve salvar o mundo, mas de um homem que encara a realidade dura da guerra financiada por sua própria empresa de armamentos. O homem de ferro é um herói da Marvel Comics, que tem como marca principal, trabalhar bastante a trajetória dos seus personagens que posuem personalidades mais interessantes do que a concorrente DC Comics, criadora de Batman e Super Man. O playboy Tony Stark, depois de ser raptado por um grupo de terroristas que usam armas da Stark Industries, resolve dar um novo rumo a sua vida construindo uma armadura que usará para destruir as armas que caíram em mãos erradas.
O elenco conta com Robert Downey Jr. que está absolutamente brilhante no papel de Stark e Gwyneth Paltrow no papel da fiel assistente Pepper, a única mulher que o playboy verdadeiramente respeita e escuta. O sócio de Stark, interpretado por Jeff Bridges é também um vilão convincente, movido pelos propósitos que movem qualquer arquiinimigo hoje: o lucro. Além do elenco competente, o filme conta com cenas de ação de tirar o fôlego, diálogos inteligentes, trilha sonora da banda Black Sabath e fidelidade ao mundo dos quadrinhos. Esperarei ansiosa por um segundo filme que com certeza virá e todos esperamos que mantenha a qualidade do primeiro.

NOVIDADES: e aproveitando a onda de quadrinhos, ouvi uma novidade que me animou muito nos últimos dias. Foi anunciado que será feita uma trilogia em computação gráfica do quadrinho belga "Tintin" de Hergé. O primeiro filme já foi assinado por ninguém menos que o super diretor e roteirista Steven Spielberg e o segundo já conta com a direção do responsável por recentes sucessos como Senhor dos Anéis e King Kong, Peter Jackson. O terceiro filme ainda não possui um diretor escolhido. O fiel amigo de Tintin, capitão Haddock, será dublado por Andy Serkis, responsável pelos movimentos e pela voz do personagem Gollum.

Fico por aqui hoje.
Até breve!