quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Kill Bill: Vol 1


Ficha Técnica:

Kill Bill: Vol 1 (Kill Bill:Vol 1) EUA 2003

"Here comes the bride"

Diretor: Quentin Tarantino

Estúdio: Universal Pictures
Elenco: Uma Thurman, Lucy Liu, Vivica A. Fox, David Carradine, Daryl Hannah, Michael Madsen


A noiva acorda de um coma, já exercitando sua vontade de matar. O bebê que carregava não está mais lá e existe apenas um desejo na sua mente: vingança. Vingança contra a equipe que tentou matá-la, uma equipe da qual ela fazia parte, mas acima de tudo, vingança contra Bill, o chefe, seu ídolo, seu modelo. A noiva sai então em busca de seus colegas e passa por diversas armadilhas provando ser a melhor puramente por seu desejo de sangue.

Ok. Quentin Tarantino e Uma Thurman já remete qualquer fã do cinema à obra prima "Pulp Fiction". Infelizmente Kill Bill não passa perto de ser tão bom quanto Pulp Fiction, mas é no mínimo...diferente. Divertido. Completamente Tarantino. Para os despreparados logo aviso: Kill Bill tem bastante sangue, e bastante sangue de mentira. Do tipo falso mesmo, para dar um efeito artístico (ou cômico) às cenas. Uma Thurman está tão dramática como tenho certeza que Tarantino pediu e a história é descaradamente inspirada nos quadrinhos japoneses que misturam modernidade com tradições do tipo dos samurais com uma sede de sangue insaciável. A trilha sonora (composta especialmente para o filme) é deliciosa, muito coerente, com músicas divertidas e que ilustram bem o objetivo de cada cena. As lutas são no mínimo bem feitas e posso garantir pessoalmente que você nunca vai achar um filme onde as mulheres apanham tanto (ou mais) do que um homem. A ferocidade de cada soco, chute ou golpe mirabolante é transmitida diretamente para o espectador que chega a sentir leves arrepios pela judiada Noiva.

Jogada genial de Tarantino: a humanidade de uma mulher criada para matar. Kill Bill conta com diálogos brilhantes e sarcásticos e atores que fazem cada cena valer a pena. É preciso entender que há muita coisa ruim no filme: muito exagero, muita alusão às maluquices japonesas, muita tentativa de frase de efeito. Mas o produto final é um filme completamente original, com músicas excelentes, cenas divertidas e um toque de arte maluca que só Quentin Tarantino sabe fazer. Digamos que é uma aposta arriscada.


Fico por aqui hoje!

Até breve!


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