sábado, 4 de outubro de 2008

Taken


Ficha Técnica:

Busca Implacável (Taken) EUA 2008

"The time for revenge has come"

Diretor: Pierre Morel

Estúdio: Europacorp
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Oliver Rabourdin.


Bryan é um ex-espião do governo que vê um pesadelo se tornar realidade quando sua filha Kim e a amiga Amanda são raptadas em Paris. Bryan descobre que sua filha foi levada por um grupo albanês especializado em tráfico sexual de mulheres, que pega jovens viajantes para vender no mercado negro. O homem promete ao sequestrador da filha que vai achá-lo não importa quanto isso lhe custe e ele inicia uma busca alucinada, eliminando qualquer um que ficar em seu caminho.

Quando comecei a assistir Busca Implacável não lhe dei muito crédito. Não era um filme muito comentado e fora o excelente Liam Neeson, o elenco não impressiona. Nem mesmo a história é tão original assim. Mas eu fui agradavelmente surpreendida pelo nível da ação que se desenrola durante o filme, deixando o espectador nervoso, ansioso e acima de tudo torcendo pelo sucesso de uma missão tão motivada. As cenas de luta são executadas com maestria por Neeson que já não é mais um rapazinho, e a ausência de música para dar destaque aos barulhos de socos e objetos quebrando, lembra muito a edição de som feita nos filmes da série Bourne, e não os mirabolantes James Bond.

Naturalmente, é conveniente para a história que o pai da garota seja um ex-espião que ironicamente se torna paranóico afastando a filha. Quando ela é raptada, não podemos deixar de sentir uma certa satisfação ao olhar o rosto da ex-mulher encrencada com um sentimento de "Ele bem que avisou". Bryan procura pela filha, mas é doloroso ver todas as outras jovens estrangeiras que ele deixa para trás na mão dos traficantes, jovens que nunca mais voltarão a ver suas famílias e que viverão forçadas na prostituição pelo resto da vida. Embora seja um filme de ação (o que normalmente quer dizer pouca reflexão), Busca Implacável mostra uma triste realidade que atinge algumas regiões do mundo, e a proximidade dos acontecimentos com a nossa própria realidade deixa a experiência ainda mais dolorosa.


Fico por aqui hoje!

Até breve!

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